O PADRÃO BÍBLICO PARA A FAMÍLIA

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Preço por unidade: R$20,00

sexta-feira, 1 de maio de 2009

POESIA


LOUVOR NO CÉU
Lourildo Costa
Janeiro/1993

No trono estava sentado,
Com o livro na mão direita
Em forma de rolo iluminado.
Olhando de um canto à espreita,
Indagou um anjo, na sua fortidão:
-“ Quem é digno de abrir o livro selado? ”

O anjo olhou por todos os lados
E não havia ninguém de prontidão.
Nem no espaço ilimitado,
Nem na Terra da promissão...

Olhei para o anjo, pasmado,
E chorei muito... Chorei amargurado...
O anjo tornou a olhar para os lados,
E ninguém... Ninguém poderia abrir o livro selado.

-“ Não chores! ”
(Ouvi a voz do Cordeiro Imaculado).
-“ Da Tribo de Judá Eu Sou o Leão!
Com o meu sangue na cruz derramado
Conquistei-te a vitória, e te enviei o perdão! “

Para o trono ergui o meu olhar
E vi de pé o Cordeiro Imáculo
Por milhares de anjos, rodeado.
Foi até ao trono alumiado
E pegou o livro da mão direita
Daquele que estava sentado.





Então todos caíram prostrados,
Com harpas e taças
Auricolores,
E entoaram esta nova canção:

_” Tu és digno do livro pegar,
Tu és digno do selo quebrar,
Tu foste morto por morte de cruz
E compraste todos os povos
De todas as raças,
Línguas e nações. “

Erguendo meus olhos, novamente,
Para o trono,
Vi muitos anjos, milhões e milhões,
Que em pé, em volta do trono,
Com vozes de trovões,
Cantavam louvores:

-“ Só tu és digno do livro pegar,
Só tu és digno do selo quebrar! “

E todos os que estavam
No céu o louvavam,
Todos os que estavam
Na Terra e no ar:

-“ Só tu és digno do livro pegar,
Só tu és digno do selo quebrar! “

Novamente,
Para o trono,
Ergui o meu olhar,
E caí por terra, com o rosto molhado,
E suavemente,
Comecei a cantar...

KARL MARX_1


KARL MARX, O ENIGMA DA HISTÓRIA
Lourildo Costa

(PRIMEIRA PARTE)


Devido à grave crise financeira global, uma corrida às livrarias da Alemanha tem colocado em evidência a mais famosa obra de Karl Marx: – “O Capital” – clássico que volta à moda em meio à turbulência financeira do mundo capitalista, conforme notícia publicada em “O Globo” – (página de Economia de 17 de outubro de 2008).
Em razão do fato em foco, despertou-me o interesse em conhecer, de maneira particularizada, alguns detalhes da vida de Karl Marx. Para isso, adquiri a obra de autoria de Francis Wheen, da Editora Record, “Biografias Karl Marx”, tradução de Vera Ribeiro, de onde extraí o tema desta matéria.
Lendo a biografia de Marx, descobri que, aos trinta e seis anos de idade, no ano de 1854, o desditoso Marx, escrevendo ao seu amigo íntimo Friedrich Engels, exprimiu, com tristeza, que alguém realmente feliz era quem não possuía família; ao contrário do que diz a Bíblia Sagrada, no Salmo 128: Bem-aventurado será todo aquele “que teme ao Deus Eterno”, pois, “em casa a sua mulher será como uma parreira que dá muita uva; e, em volta da mesa, os seus filhos serão como oliveiras novas”.
Karl Marx havia perdido o seu genitor. Três irmãos seus também haviam morrido, assim como uma de suas cinco irmãs. Dois anos depois dessas ocorrências funestas, faleceu outra irmã. Da família remanescente, pouco ou nada tinham a ver com ele. O relacionamento entre ele e a mãe era de uma frialdade de dar pena. A vida os encarregava de mantê-los distantes um do outro. Para Marx, sua mãe mantivera-lhe a falta de consideração em continuar vivendo; fato pelo qual o impedira de receber sua herança.
Karl Marx nasceu em um lar considerado abastado, na época, cujo pai exercia atividades de advogado, e não o trabalho braçal ou artesanal, como era comum à maioria da população. A religião oficial de seu país era o protestantismo evangélico, mas Marx morreu ateísta e apátrida.
Joshue Heschel Lwow, um dos seus antepassados, por parte de pai, era o sacerdote do culto judaico, na cidade de Trier, no ano de 1723. Méier Halevi Marx, seu avô, também havia sido substituído por Samuel, tio de Marx, no cargo de rabino. Henriette, uma judia de origem holandesa, foi a matriarca de vários filhos, que durante séculos, haviam sido doutores da lei judaica, inclusive o seu próprio pai, que se chamava Heinrich Marx, compatriota alemão, que se tornou luterano.
Quase nada se sabe a respeito da infância de Karl Marx. Sua mãe tivera-o por filho rebelde, cujo costume era o de obrigar suas irmãs a comerem tortas feitas de lama, por ele.
Em sua juventude, enamorou-se da bela e encantadora Johanna Bertha Julie Jenny von Westphalen, uma jovem princesa de vinte e dois anos de idade, oriunda de uma família influente da Prússia – filha do barão Ludwig von Westphalen. Ele, Karl Marx, considerado um judeu descuidado, quatro anos mais novo do que ela, apaixonara-se avassaladoramente. Jenny demonstrava ser uma mulher de larga inteligência e livre-pensadora.
O barão Ludwig von Westphalen era um graduado oficial do governo real prussiano. Foi uma personalidade de estirpe duplamente nobre; pois o avô de Jenny foi chefe do Estado-Maior, durante a Guerra dos Sete Anos. Sua avó, mãe do barão Ludwig von Westphalen, a escocesa de nome Anne Wishart, era descendente dos condes de Argyll. Era essa a linhagem de Johanna Bertha Julie Jenny von Westphalen, a mulher que se apaixonara por um homem sem títulos, exceto o de uma longa genealogia de rabinos.
Fazia muito tempo que Karl Marx havia cortado o cordão umbilical com sua família, pois quase nunca dava respostas às cartas recebidas de seus pais, e nem se interessava em saber como iam de saúde. Quando saía de férias, na universidade, nunca retornava para a casa paterna e nem se lembrava de que tinha irmãos ou irmãs. No ano de 1838, durante o feriado da Páscoa, seus pais insistiram para que ele fosse visitá-los, na cidade de Trier, apenas por alguns dias, o que Marx recusou sem vacilar. Há muito tempo que Marx havia se esquecido de sua família e a deixado de lado.
Em maio do ano de 1838, morreu Heinrich Marx, aos cinqüenta e sete anos de idade. Karl Marx não compareceu ao enterro de seu pai. Justificou sua ausência, naquele momento de grande dor para a família, dizendo que tinha coisas mais importantes a fazer e de que a viagem de Berlim a Trier seria longa demais para ele. (...)

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KARL MARX, O ENIGMA DA HISTÓRIA - (segunda parte)
Lourildo Costa

Três anos depois da morte de seu pai, Marx fez várias viagens à sua cidade natal, porém, fez questão de simplesmente ignorar a existência de sua mãe.
No dia 19 de junho do ano de 1843, Karl Marx e Jenny casaram-se. Ele, aos vinte e cinco anos de idade, doutor em filosofia. Juntamente com Darwin, foram os dois pensadores mais revolucionários e de grande influência do século XIX. Apesar disso, Marx tinha uma incapacidade de adaptação inata para permanecer em qualquer emprego regular. Cuidar de sua higiene como: tomar banho todos os dias, aprontar-se e trocar roupa, eram coisas que Marx dificilmente fazia. O que o satisfazia era embriagar-se com os amigos, permanecendo ociosamente por dias a fio. Jenny, ao casar-se, já estava com os seus vinte e nove anos. Ninguém da parentela de Marx compareceu ao seu enlace matrimonial.
Karl Marx sempre defendeu a idéia de que somente o regime comunista poderia resolver o conflito entre o homem e a natureza e entre o homem e o homem. Passou uma vida inteira dizendo que o comunismo materialista seria a solução para o difícil entendimento do contexto histórico. Nunca possuiu a visão ampla de que “Se a nossa esperança em Cristo é somente para esta vida, somos as pessoas mais infelizes deste mundo” – I Coríntios, capítulo 15, verso 19.
Na edição passada do “Tabernáculo”, falamos a respeito dos comunistas como sectários do que podemos considerar uma religião, pois, pregam o materialismo e apregoam a inexistência de Deus. O ateísmo, o socialismo – eram não somente consentidos, mas estimulados. No ano de 1847, os componentes que integravam a Liga Comunista exerciam, realmente, uma profissão de fé. Afirmavam que todas as religiões que existiam sobre a face da Terra se tornariam supérfluas, pois o comunismo haveria de suplantá-las.
Em setembro de 1852, Marx escreveu ao seu amigo Engels, pedindo-lhe ajuda, pois, há quase duas semanas, vinha alimentando sua família com pão e batatas, unicamente. Sem emprego, e sem perspectivas de conseguir algo para manter sua própria sobrevivência e a de seus familiares, não via saídas para aquela confusão infernal. Dez anos depois, ainda em situação de desespero, suas dívidas cresciam pavorosamente, como uma bola de neve, inscreveu-se para candidatar-se a uma vaga de escriturário, numa empresa ferroviária. Por causa de sua letra ilegível, Marx teve seu pedido de emprego negado. Embora não temesse a Deus, Marx chegou a dizer, nesta ocasião, que se sentia atormentado como Jó. Nunca houvera, um momento sequer, em sua vida adulta, em que Marx não tivesse sobrevivido de esmolas doadas por Engels. Chegou a dizer que, sem a ajuda providencial do grande amigo, jamais teria conseguido levar o seu trabalho a termo. Reconhecera, como um peso em sua consciência, o esforço e as energias desperdiçados no estabelecimento comercial na família Engels, em prol, principalmente, de suas necessidades de sobrevivência.
Muitos anos ele passou inclinado sobre o seu trabalho literário, no intuito de angariar fundos para a mantença de sua família, naquela que seria a obra prima de sua vida. No final do ano de 1865, “O Capital” era ainda um manuscrito, num total de 1200 páginas rascunhadas. Ao iniciar o ano de 1866, já disposto em aprimorá-la e editá-la, foi surpreendido, mais uma vez, por carbúnculos hemáticos, espalhados por todo o seu corpo e pele. Após breve tratamento, aquela infecção necrosante fora substituída pela dor de dentes e por um reumatismo articular agudo. Não bastasse tanto sofrimento, Marx vê-se também envolvido com a aparição de um velho problema de fígado, que vivia a atormentá-lo.
Em setembro do ano de 1866, sua filha, Laura Marx, ficou noiva de Paul Lafargue, com quem se casou, em abril de 1868. O primeiro filho do casal, chamado Charles Étienne, nascido em 1º de janeiro do ano de 1869, sendo seguido por mais duas adoráveis criaturinhas, nos dois anos que se seguiram; vindo todos eles morrerem, ainda na primeira infância.
Karl Marx continuou sendo atormentado por seus males físicos, como de costume, durante todo o inverno dos anos de 1866 e 1867. Marx estava estirado no sofá da sala, em meio à agonia dos carbúnculos que lhe traziam dores terríveis. Porém, apesar de tudo, permanecia firme o seu propósito de concluir sua obra, o primeiro volume de “O Capital”. As últimas páginas do volume primeiro foram escritas de pé, junto à escrivaninha de trabalho, tendo em vista uma erupção de furúnculos que abrangiam toda a região de suas nádegas, tornando, por isso, impossível permanecer sentado. No primeiro trimestre do ano de 1868, Marx ficou totalmente impossibilitado de dar continuidade ao seu trabalho. Suas calças roçavam os carbúnculos que lhe tomavam toda a parte interna da coxa. Ao sentar-se à escrivaninha, os carbúnculos das nádegas obrigavam-no a se recolher sobre o sofá, e deitar-se lateralmente. Quando tentava escrever algo, o carbúnculo abaixo da omoplata fazia com que se contorcesse de dor.

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KARL MARX, O ENIGMA DA HISTÓRIA - (terceira parte)
Lourildo Costa


Marx tinha muitas dores e poucos amigos. Certo herói romântico do nacionalismo republicano italiano, de nome Mazzini, informou à imprensa européia que Karl Marx era um homem de inclinação dominadora, cheio de inveja da influência dos outros, ausente de qualquer tipo de crença filosófica ou religiosa sincera e que trazia, em sua personalidade, componentes de ódio e não de amor. Tratava-se de uma velha pendenga entre os dois.
Em outubro do ano de 1872, sua filha, que se chamou Jennychen, casou-se com Charles Longuet. Esse genro de Marx, logo se revelou um Indivíduo asselvajado, egoísta e intimidante, pois vivia a condenar a bela Jennychen a uma árdua rotina de trabalho doméstico fatigoso. Jennychen reclamava com a irmã Eleanor do tratamento vil dispensado pelo marido que nunca fazia outra coisa senão gritar com ela e a resmungar, a cada momento que passava em casa. Para Karl Marx, os únicos consolos desse desgraçado casamento foram o nascimento dos netos, cinco bebês do sexo masculino, um dos quais morrera, ainda na primeira infância.
Paul Lafargue, o marido de Laura, ao contrário, parecia um caso perdido. Renunciara a suas ambições de ser médico, tendo em vista a morte de seus três filhos, o que havia abalado toda a sua confiança na medicina. Em vez disso, foi abarcar uma carreira comercial no ramo de fotogravura.
Perder suas duas filhas para os franceses, para Karl Marx, poderia ser visto como uma desgraça. Agora, perder sua Eleanor, a terceira filha, seria um descuido sem precedentes. Leonor havia se apaixonado pelo vistoso Hippolyte Prosper Olivier Lissagaray, que, aos trinta e quatro anos de idade, tinha exatamente o dobro de seus anos de vida.
Em julho do ano de 1881, Marx percebeu que a doença de sua mulher era irremediável e não havia reabilitação que pudesse acontecer. Jenny estava cancerosa. Ambos sentiam-se tão velhos quanto Matusalém. Karl tentava tratar da perna endurecida pelo reumatismo, ao passo que sua esposa, por dias a fio, permanecia recolhida ao leito, ficando cada vez mais esmorecida.
Em 2 de dezembro de 1881, morreu Jenny Marx. Ela e o marido, nos dias finais de sua vida, não puderam encontrar-se, pois Karl teve sua bronquite tornada mais grave por uma pleurite, ficando enclausurado em outro leito de dor, sem condições de mover-se. Marx ficou terminantemente proibido, pelo seu médico, de comparecer ao féretro de sua esposa. Engels olhou com compaixão para o seu amigo e concluiu que, àquela altura da vida, já se encontrava efetivamente como um moribundo.
No ano seguinte, Jennychen, uma das filhas de Karl, encontrava-se com câncer na bexiga. Mesmo em estado avançado de gestação, sentia-se esgotada pelo árduo trabalho de cuidar de outros quatro filhos extremamente travessos e ter de ocultar seu sofrimento, sua agonia e sua doença do pobre pai. Somente em janeiro do ano de 1883, Marx tomou conhecimento da trágica doença da filha, já em estágio terminal. Dez dias depois, Jennychen morreu aos trinta e oito anos de idade.
Marx piorava sua saúde, sendo torturado pela laringite, pela bronquite, pela insônia, pelos suores noturnos, pela debilidade física e visual. Foi atacado por um abscesso pulmonar e mais uma vez ficou acamado.
Engels foi visitá-lo, numa tarde de 14 de março, encontrou-o semi-adormecido na poltrona da sala, junto à lareira. Dois minutos depois daquela derradeira visita, Marx estava morto. Engels suspirou profundamente e escreveu que a humanidade passara a ter uma cabeça a menos, segundo ele, a cabeça mais notável de sua época. Em 17 de março de 1883, Karl Marx foi enterrado, no mesmo túmulo onde jazia o corpo de sua mulher. Apenas onze pessoas haviam comparecido ao seu funeral. Karl Marx morreu apátrida e não deixou testamento.

BIOGRAFIA DE KARL MARX_4


KARL MARX, O ENIGMA DA HISTÓRIA - (última parte)
Lourildo Costa



Eleanor, uma das filhas de Marx, ao descobrir que seu companheiro, Aveling, havia se casado, em segredo, com uma jovem atriz de apenas vinte e dois anos de idade, foi tirar satisfações com o mesmo. A solução que ele havia dado à crise conjugal foi a proposta para que ambos se suicidassem. Eleanor escreveu um bilhete apaixonado de despedida e deu cabo de sua vida, ingerindo ácido cianídrico, fornecido pelo amante. Aveling, após a morte da companheira, covardemente evadiu-se do local, quebrando o pacto de morte.
Laura e Paul Lafargue, ela, também filha de Marx, aos sessenta e seis anos de idade, desiludidos e sem motivo para continuarem vivendo, fizeram um ajuste para colocarem um fim na vida e juntos cometeram suicídio, em novembro do ano de 1911.
Quatro dos filhos de Karl Marx faleceram antes dele. Duas de suas filhas sobreviventes suicidaram-se. Freddy Demuth, o filho extraconjugal de Marx com a empregada doméstica, foi o único membro da família a escapar da maldição hereditária. Demuth havia levado uma vida sossegada, trabalhando na cidade de Londres. Faleceu de insuficiência cardíaca, em janeiro de 1929, aos setenta e sete anos de idade, sem ao menos suspeitar que fosse filho de um homem, cujo nome, até hoje, ficou conhecido no mundo inteiro.
Essa foi a triste sina de um grande filósofo e pensador do século XIX, até hoje seguido e respeitado por multidões.
A Bíblia Sagrada, no Evangelho de São Mateus, capítulo 16, versículo 26, registra o seguinte:
Que vantagem terá alguém se ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida? Não há nada que possa pagar para ter a sua vida de volta”.
Concluindo, podemos dizer como o sábio Salomão escreveu no livro de Provérbios, capítulo 23, versículos 17 e 18:
Não tenha inveja dos pecadores. Procure respeitar e obedecer a Deus todos os dias da sua vida. Assim o seu futuro será brilhante, e você não perderá a esperança”.
A nossa felicidade não tem base em nenhum regime político, isso porque somos inteiramente dependentes de Cristo Jesus, nosso intercessor e nosso advogado junto ao Pai. Sem Ele, nada podemos fazer. Aleluia!

HARRY POTTER


HARRY POTTER: O FANTASMAGÓRICO MUNDO SATÂNICO.
Lourildo Costa


Todos estamos assistindo, estarrecidos, a uma verdadeira chuva ácida da série “Harry Potter”, que vem assolando as nossas crianças e os nossos adolescentes desadvertidos.
De acordo com o “Dicionário Webster’s”, de “O Globo”, “Harry” tem o sentido de “assolar, devastar, pilhar, perseguir, atormentar, molestar”.
Potter”, o complemento do nome desse adolescente bruxo, significa: “trabalhar com indolência; perder tempo em ninharias”.
Por outro lado, o nome da autora dessa série de histórias enfeitiçadas de enredos fantasmagóricos – “Rowling” – segundo o mesmo Dicionário, suas três primeiras letras têm a representação de “desordem, rixa, tumulto, algazarra, fazer desordem”.
O Jornal “O Globo”, de 15 de janeiro de 2.006, em sua “Revista, nº 77, p22”, trouxe uma ampla matéria, assinada pelas jornalistas Letícia Helena e Tânia Neves, sob o título: “Gays no imaginário infantil”, versando, especificamente, sobre o sucesso da série “Harry Potter”, entre a garotada. De acordo com as autoras do texto jornalístico, o que inclina artificiosamente para o mal ou para o erro, na história de “Harry Potter”, é o caso de que, para ele, o conjunto dos fenômenos da vida sexual, não passa da incerteza sobre a realidade de um fato.
Essa controvérsia sobre a sexualidade das crianças tem sido debatida, através de muitos outros personagens de histórias infantis, nos livros, nos filmes, nos desenhos animados. Como exemplo, as jornalistas citaram: a vinculação amorosa entre “Nemo com seu pai”; a quebra das boas relações entre “Bob Esponja com seu companheiro Patrick”, que adotaram “uma lesminha”; a conduta com caracteres femininos de “Tinky Winky, e o dinossauro cor-de-rosa Barney, “com modos politicamente corretos”.
Poderosas editoras dos Estados Unidos, nesses dois últimos anos, editaram mais de uma dezena de títulos de livros que exploram a homossexualidade de crianças e adolescentes. No Brasil, algumas editoras começaram a difundir tais idéias, de olho no lucro fácil, através do sucesso das vendas. O livro: “Menino ama menino”, da autora Marilene Godinho, relata a história de um menino que se viu envolvido sentimentalmente por outro garoto. E o que me parece mais insensato: tal obra foi distribuída, em um pacote de literatura, pelo Ministério da Educação do governo Lula, às escolas da rede pública.
A Revista americana “Time” fez uma reportagem sobre o assunto, e mostrou que os adolescentes daquele país, cada vez mais precocemente, estão se inclinando para o afloramento da homossexualidade. Na década dos anos sessenta, meninos adolescentes passaram a se sentirem atraídos, por outros do mesmo sexo, a partir dos quatorze anos de idade. Entre as mulheres, o mesmo comportamento emergia, a partir dos dezessete anos. Três décadas depois desse estudo, os rapazes passaram a sentir atração, pelo companheiro, a partir dos dez anos de idade, enquanto a faixa etária das meninas caiu para, apenas, quatorze anos.
Outra pesquisa, realizada por universitários da Califórnia, EUA, constatou que 57% das pessoas já se tornaram a favor da união estável entre pessoas do mesmo sexo. De acordo com estudos das associações americanas de pediatria e de psiquiatria, num trabalho científico, referente ao assunto, afirmaram que, entre os adolescentes homossexuais, a probabilidade de eles tentar o suicídio é três vezes superior do que entre os adolescentes heterossexuais.
As novelas brasileiras estão recheadas desses paradigmas. E vai alguém dizer algo contra! São logo tachados de discriminadores. Nos idos dos anos 80, por exemplo, a novela “Brilhante”, de autoria de Gilberto Braga, exibiu um personagem homossexual, de nome “Inácio”, oriundo de uma família abastada e tradicional na cidade. Por temer a oposição dos familiares, aquele personagem resolveu casar-se com uma mulher, porém, infeliz no casamento, separou-se judicialmente, e fugiu do país, envergonhado, na companhia de outro homem.
Na novela América, exibida ano passado, pela Rede Globo, a autora “Glória Perez” descreveu a trama de dois jovens: um deles, “Júnior”, lutou muito consigo mesmo, não querendo aceitar seu relacionamento homossexual, mas não suportando as pressões, deixou mulher e filho a assumiu um namorado. Ambos, só não se beijaram efusivamente na boca, no último capítulo da novela, porque a direção da Emissora, no derradeiro instante, proibiu que tal cena fosse ao ar.
Em “Senhora do Destino”, escrita por “Aguinaldo Silva”, os personagens: “Jennifer e Eleonora” foram viver juntas, sob o mesmo teto, tendo as mesmas adotadas um bebê.
E agora surge essa febre chamada: “Harry Potter”. J. K. Rowling, sua autora, nasceu num berço pobre, porém, hoje, está “podre de rica”, graças à sua série de edições. A cada lançamento de um novo trabalho literário, as editoras disputam mercado, algumas funcionando, inclusive, de madrugada, para atrair novos clientes.
Michael Bronski, um crítico de arte norte-americano, afirmou que “a história de Harry era semelhante à de outros jovens homossexuais que resolveram revelar sua identidade. (...) Harry se sente confuso em relação a seus desejos secretos”.
Segundo escreveu o “Mirror”, o estado de espírito do menino “Potter” é revelado como um mundo completamente bestial, gélido, onde o tempo permanece, permanentemente, chuvoso e sem brilho. Os guardas fantasmas são os personagens mais terrificantes do filme. Eles se nutrem de medo oculto e absorvem toda a alegria da alma de “Harry”.
Os livros de “Rowling” condicionam as crianças e os adolescentes a receberem a feitiçaria e o satanismo, como modo de vida. Através de seus poderes, e por meio da feitiçaria e da magia, “Harry Potter” recria o seu mundo. O quarto volume da série “Harry Potter”, antes mesmo de sair das máquinas impressoras, já havia vendido 3,9 milhões de exemplares.
A Carta de Paulo, aos 2 Tessalonicenses, capítulo 2, versículos 9 a 12, descreve o caráter do antiCristo, que já prepara o ambiente mundial, para o estabelecimento de seu governo, antes da segunda grande vinda do Senhor Jesus: “Este homem do pecado virá como instrumento de Satanás, cheio de poder satânico, e iludirá todo o mundo com espetáculos fora do comum e fingirá que faz grande milagres. Ele enganará completamente aqueles que estão a caminho do inferno porque eles disseram “não” à Verdade; recusaram-se a crer nela e a amá-la, e a deixar que ela os salvasse, portanto, Deus permitirá que eles creiam de todo o coração nestas mentiras, e todos eles serão julgados com justiça por terem crido na falsidade, rejeitando a Verdade e sentindo prazer em seus próprios pecados”. J. K. Rowling é uma seguidora das doutrinas de Satanás. Ela está a serviço do inferno, para banir a cultura baseada nos valores do cristianismo e do judaísmo. Precisam modificá-la radicalmente, a fim de que o antiCristo possa “dar sua cara”. “Harry Potter” promove, de maneira bem clara, a magia e a feitiçaria. Quantos pais estão “presenteando” seus filhos com livros e DVD’s dessa coisa burlesca! Mal sabem que estão preparando a população mundial para o “amadurecimento”, a fim de receberem o antiCristo. “Harry Potter” está abrindo o caminho. A próxima geração está sendo trabalhada para a produção do antiCristo. Os filhos de nossa geração estão aprendendo a lidar com suas feitiçarias, até que as religiões, cheias de mistérios satânicos, sejam restauradas e preparadas para a adoração pública.
Eis alguns preceitos ocultistas que os livros e filmes da série “Harry Potter” estão ensinando aos nossos adolescentes:
1. Existência humana isenta de alma: As pessoas podem ter existência sem sua alma, desde que continuem funcionando o cérebro e o coração. Os indivíduos não sentirão a si mesmos. Segundo o livro: “O Prisioneiro de Azkaban”, o ser humano, simplesmente, ficará como uma casca vazia. Na verdade, é impossível ter vida o corpo sem a presença da alma; pois, quando a mesma deixa o corpo, segundo a Bíblia, ocorre a morte: “Abraão morreu bem velho e foi reunir-se com os seus antepassados no mundo dos mortos” – Gênesis, capítulo 25, versículo 8.
2. Reencarnação e necromancia: O mesmo livro, citado acima, assim descreve, na pág. 427: “Sabe, Harry, de certa forma você viu seu pai na noite passada. Você o encontrou dentro de si mesmo”. Essa doutrina espírita afirma que as pessoas nunca morrem, pois passam para uma dimensão onde os vivos poderão ter contato com os mortos.
3. Desrespeito para com as autoridades constituídas: No livro; “A Pedra Filosofal”, Harry não leva em consideração a determinação de seu mestre, e ainda assim é honrado por isso. A ordem e a obediência às autoridades constituídas são mandamentos bíblicos, e Satanás, sempre que pode, tem atacado essas virtudes.
4. Criando sua própria realidade: “Harry Potter” leva sua imaginação ao extremo, através da magia. O mundo imaginário é levado à condição de emocionante realidade.
5. Não existem o bem e o mal absolutos: Ainda no livro: “A Pedra Filosofal”, “Harry” é levado a crer que não existem o bem e o mal.
6. O poder é a única realidade: O mesmo livro, supracitado, afirma que o poder é a verdadeira realidade do bem ou do mal.
7. Usando os poderes do ocultismo para o bem e batalhando contra aqueles que os usam para o mal: O personagem “Harry Potter”, de acordo com a autora de “A Pedra Filosofal”, faz parte de uma escola de feitiçaria, chamada “Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts”. Ao lerem esse livro, os adolescentes são ensinados a crer na magia branca, pois o objetivo é apenas “auxiliar” os semelhantes. Na realidade, os jovenzinhos estão sendo enganados e levados para o caminho que os leva a serem servos de Satanás. No Evangelho de S. Mateus, capítulo 24, versículo 4, Jesus disse assim: “Não deixem que ninguém engane vocês”. No mesmo capítulo, versículos 11 e 24, estão escritos: “E aparecerão falsos profetas, que desviarão a muitos. Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, que farão milagres maravilhosos, de tal maneira que, se fosse possível, até os escolhidos de Deus seriam enganados”.
Dois dos livros da série “Harry Potter” exibem símbolos ocultistas do antiCristo, em suas capas. Muitas das escolas públicas estão adotando os livros de “Harry Potter” como leitura didática, recomendada aos seus alunos.
Por que os governos permanecem inertes e nada fazem para evitar-se a degeneração de toda uma sociedade? A resposta é simples: Basta referir-se ao vocábulo censura, em nome da liberdade de expressão, para que nenhum tipo de medida seja tomado. Enquanto isso, a geração futura está sendo chafurdada no lamaçal da pornografia, das músicas rock e funk, dos livros carregados de ocultismo. A censura responsável deve existir? Vejamos o que nos diz a Bíblia: “E agora, irmãos, ao terminar esta carta, quero dizer-lhes mais uma coisa. Firmem seus pensamentos naquilo que é verdadeiro, bom e direito. Pensem em coisas que sejam puras e agradáveis e detenham-se nas coisas boas e belas que há em outras pessoas. Pensem em todas as coisas pelas quais vocês possam louvar a Deus e alegrar-se com elas” – Filipenses, capítulo 4, versículo 8.
Caso alguns de nossos leitores possuam obras da série de “Harry Potter”, o que devem fazer? A própria Bíblia indica-lhes um caminho. Vejamos: “E o homem com o espírito mal saltou em cima de dois deles e os espancou, de modo que fugiram da casa dele, nus e muito feridos. A história do que tinha acontecido espalhou-se rapidamente por toda Éfeso, tanto entre os judeus como entre os gregos; e um grande medo desceu sobre a cidade, e nome do Senhor Jesus era grandemente reverenciado. Então muitos dos que creram confessavam em público as coisas más que tinham feito antes. Muitos dos crentes, que tinham praticado magia negra, confessaram as suas obras. Trouxeram os seus livros de magia e bruxaria e os queimaram numa fogueira pública. (alguém calculou o valor dos livros em 50.000 denários). Isto demonstra como a região toda foi muito abalada pela Palavra do Senhor” – Atos, capítulo 19, versículos 16 a 20.

ENTRE O DELÍRIO E A RAZÃO


ENTRE O DELÍRIO E A RAZÃO, PREVALECE A EXISTÊNCIA DE DEUS.

Não sou ateu, e não creio que possa me chamar panteísta. Estamos na situação de uma criancinha que entra em uma imensa biblioteca, repleta de livros em muitas línguas. A criança sabe que alguém deve ter escrito aqueles livros, mas não sabe como. Não compreende as línguas em que foram escritos. Tem uma pálida suspeita de que a disposição dos livros obedecem a uma ordem misteriosa, mas não sabe qual ela é. Essa, ao que me parece, é a atitude até mesmo do mais inteligente entre os seres humanos diante de Deus. Vemos o universo, maravilhosamente disposto e obedecendo a certas leis, mas temos apenas uma pálida compreensão delas”.
** Albert Einstein **

UM ATEÍSTA RAIVOSO
O Jornal “O Globo” trouxe publicada uma matéria, assinada por Roberta Jansen, em 11 de agosto do ano em curso, sobre o pensamento de “um dos maiores evolucionistas do mundo” – o biólogoRichard Dawkins – que procura destruir a idéia da existência de Deus. Defensor ferrenho do ateísmo faz duras críticas às religiões. Por causa de suas teses, é tido como o “mais raivoso dos ateus”. Em sua mais recente obra: “Deus, um delírio”, ele escreveu o seguinte: “Estou atacando Deus, todos os deuses, toda e qualquer coisa que seja sobrenatural, que já foi e que ainda será inventada”.

A EXISTÊNCIA DE DEUS
O privilégio de se falar da existência de Deus é outorgado somente àqueles que crêem que realmente Ele existe.
As bases em que Richard Dawkins fundamenta seu conceito, a respeito da existência de Deus, são raciocínios cujo desenvolvimento é meramente humano.
A Bíblia inicia suas palavras declarando, inequivocamente, o seguinte: “No princípio, criou Deus os céus e a Terra”, isto é, Deus é desde a eternidade. A existência de Deus se fundamenta na revelação da Bíblia Sagrada – Palavra inspirada aos homens – e na revelação de Deus em Jesus, através da fé, nossa maior expressão sobre a existência de Deus.

ARGUMENTO ONTOLÓGICO SOBRE A EXISTÊNCIA DE DEUS
O filósofo italiano Anselmo afirmou que o homem já traz consigo a idéia da existência de um Ser absolutamente perfeito, e que tal conhecimento foi colocado na mente humana pelo próprio Deus.

ARGUMENTO COSMOLÓGICO SOBRE A EXISTÊNCIA DE DEUS
Seus defensores afirmam que tudo o que existe no mundo tem uma causa inicial, e que o ponto de origem de todas as coisas está ligado em Deus. O filósofo alemão Emanuel Kant defendeu a tese da existência de um Agente único.

ARGUMENTO TELEOLÓGICO SOBRE A EXISTÊNCIA DE DEUS
Os que seguem esta linha de raciocínio, dizem que a existência das coisas revelam inteligência, ordem e propósito, denotando, com isso, a existência de um Ser superior e muitíssimo sábio.

ARGUMENTO MORAL SOBRE A EXISTÊNCIA DE DEUS
Emanuel kant defendeu ainda a idéia de que a existência de um Supremo Legislador e Juiz, incumbe-lhe da prerrogativa de governar e corrigir a pessoa humana.

ARGUMENTO HISTÓRICO SOBRE A EXISTÊNCIA DE DEUS
A História da humanidade tem provado que o homem é um ser potencialmente dotado do fenômeno de religiosidade. Isso só se explica devido à existência de um Ser superior que originou no âmago do coração humano essa natureza que busca anelantemente, por esse Ser superior.

COMO PROVAR A EXISTÊNCIA DE DEUS?
Não se prova a existência de Deus em laboratórios ou por meios naturais, como se estivesse realizando uma reação química.
A existência de Deus é provada através da fé, através das marcas deixadas pelo próprio Deus na alma humana. Somente o Espírito Santo tem poder para comunicar com o nosso espírito de que Deus é real; invisível, mas não irreal. Deus é Espírito e Verdade, e por isso podemos senti-lO, assim como sentimos a força do vento que não vemos.
Pobre Dr. Richard Dawkins! Carecedor de uma visão ampla a respeito da existência de Deus. Mesmo contemplando as maravilhas da criação divina, sendo ele um ser vivo que é a prova cabal de tal argumento, não glorifica a Deus como tal, mas, antes, tem em primazia a si mesmo como um grande sábio aos seus próprios olhos. Pobre criatura!


Lourildo Costa
Lourildo_2006@yahoo.com.br