O PADRÃO BÍBLICO PARA A FAMÍLIA

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sexta-feira, 1 de maio de 2009

KARL MARX_3


KARL MARX, O ENIGMA DA HISTÓRIA - (terceira parte)
Lourildo Costa


Marx tinha muitas dores e poucos amigos. Certo herói romântico do nacionalismo republicano italiano, de nome Mazzini, informou à imprensa européia que Karl Marx era um homem de inclinação dominadora, cheio de inveja da influência dos outros, ausente de qualquer tipo de crença filosófica ou religiosa sincera e que trazia, em sua personalidade, componentes de ódio e não de amor. Tratava-se de uma velha pendenga entre os dois.
Em outubro do ano de 1872, sua filha, que se chamou Jennychen, casou-se com Charles Longuet. Esse genro de Marx, logo se revelou um Indivíduo asselvajado, egoísta e intimidante, pois vivia a condenar a bela Jennychen a uma árdua rotina de trabalho doméstico fatigoso. Jennychen reclamava com a irmã Eleanor do tratamento vil dispensado pelo marido que nunca fazia outra coisa senão gritar com ela e a resmungar, a cada momento que passava em casa. Para Karl Marx, os únicos consolos desse desgraçado casamento foram o nascimento dos netos, cinco bebês do sexo masculino, um dos quais morrera, ainda na primeira infância.
Paul Lafargue, o marido de Laura, ao contrário, parecia um caso perdido. Renunciara a suas ambições de ser médico, tendo em vista a morte de seus três filhos, o que havia abalado toda a sua confiança na medicina. Em vez disso, foi abarcar uma carreira comercial no ramo de fotogravura.
Perder suas duas filhas para os franceses, para Karl Marx, poderia ser visto como uma desgraça. Agora, perder sua Eleanor, a terceira filha, seria um descuido sem precedentes. Leonor havia se apaixonado pelo vistoso Hippolyte Prosper Olivier Lissagaray, que, aos trinta e quatro anos de idade, tinha exatamente o dobro de seus anos de vida.
Em julho do ano de 1881, Marx percebeu que a doença de sua mulher era irremediável e não havia reabilitação que pudesse acontecer. Jenny estava cancerosa. Ambos sentiam-se tão velhos quanto Matusalém. Karl tentava tratar da perna endurecida pelo reumatismo, ao passo que sua esposa, por dias a fio, permanecia recolhida ao leito, ficando cada vez mais esmorecida.
Em 2 de dezembro de 1881, morreu Jenny Marx. Ela e o marido, nos dias finais de sua vida, não puderam encontrar-se, pois Karl teve sua bronquite tornada mais grave por uma pleurite, ficando enclausurado em outro leito de dor, sem condições de mover-se. Marx ficou terminantemente proibido, pelo seu médico, de comparecer ao féretro de sua esposa. Engels olhou com compaixão para o seu amigo e concluiu que, àquela altura da vida, já se encontrava efetivamente como um moribundo.
No ano seguinte, Jennychen, uma das filhas de Karl, encontrava-se com câncer na bexiga. Mesmo em estado avançado de gestação, sentia-se esgotada pelo árduo trabalho de cuidar de outros quatro filhos extremamente travessos e ter de ocultar seu sofrimento, sua agonia e sua doença do pobre pai. Somente em janeiro do ano de 1883, Marx tomou conhecimento da trágica doença da filha, já em estágio terminal. Dez dias depois, Jennychen morreu aos trinta e oito anos de idade.
Marx piorava sua saúde, sendo torturado pela laringite, pela bronquite, pela insônia, pelos suores noturnos, pela debilidade física e visual. Foi atacado por um abscesso pulmonar e mais uma vez ficou acamado.
Engels foi visitá-lo, numa tarde de 14 de março, encontrou-o semi-adormecido na poltrona da sala, junto à lareira. Dois minutos depois daquela derradeira visita, Marx estava morto. Engels suspirou profundamente e escreveu que a humanidade passara a ter uma cabeça a menos, segundo ele, a cabeça mais notável de sua época. Em 17 de março de 1883, Karl Marx foi enterrado, no mesmo túmulo onde jazia o corpo de sua mulher. Apenas onze pessoas haviam comparecido ao seu funeral. Karl Marx morreu apátrida e não deixou testamento.

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