LOUVOR NO CÉU
Lourildo Costa
Janeiro/1993
No trono estava sentado,
Com o livro na mão direita
Em forma de rolo iluminado.
Olhando de um canto à espreita,
Indagou um anjo, na sua fortidão:
-“ Quem é digno de abrir o livro selado? ”
O anjo olhou por todos os lados
E não havia ninguém de prontidão.
Nem no espaço ilimitado,
Nem na Terra da promissão...
Olhei para o anjo, pasmado,
E chorei muito... Chorei amargurado...
O anjo tornou a olhar para os lados,
E ninguém... Ninguém poderia abrir o livro selado.
-“ Não chores! ”
(Ouvi a voz do Cordeiro Imaculado).
-“ Da Tribo de Judá Eu Sou o Leão!
Com o meu sangue na cruz derramado
Conquistei-te a vitória, e te enviei o perdão! “
Para o trono ergui o meu olhar
E vi de pé o Cordeiro Imáculo
Por milhares de anjos, rodeado.
Foi até ao trono alumiado
E pegou o livro da mão direita
Daquele que estava sentado.
Então todos caíram prostrados,
Com harpas e taças
Auricolores,
E entoaram esta nova canção:
_” Tu és digno do livro pegar,
Tu és digno do selo quebrar,
Tu foste morto por morte de cruz
E compraste todos os povos
De todas as raças,
Línguas e nações. “
Erguendo meus olhos, novamente,
Para o trono,
Vi muitos anjos, milhões e milhões,
Que em pé, em volta do trono,
Com vozes de trovões,
Cantavam louvores:
-“ Só tu és digno do livro pegar,
Só tu és digno do selo quebrar! “
E todos os que estavam
No céu o louvavam,
Todos os que estavam
Na Terra e no ar:
-“ Só tu és digno do livro pegar,
Só tu és digno do selo quebrar! “
Novamente,
Para o trono,
Ergui o meu olhar,
E caí por terra, com o rosto molhado,
E suavemente,
Comecei a cantar...
Lourildo Costa
Janeiro/1993
No trono estava sentado,
Com o livro na mão direita
Em forma de rolo iluminado.
Olhando de um canto à espreita,
Indagou um anjo, na sua fortidão:
-“ Quem é digno de abrir o livro selado? ”
O anjo olhou por todos os lados
E não havia ninguém de prontidão.
Nem no espaço ilimitado,
Nem na Terra da promissão...
Olhei para o anjo, pasmado,
E chorei muito... Chorei amargurado...
O anjo tornou a olhar para os lados,
E ninguém... Ninguém poderia abrir o livro selado.
-“ Não chores! ”
(Ouvi a voz do Cordeiro Imaculado).
-“ Da Tribo de Judá Eu Sou o Leão!
Com o meu sangue na cruz derramado
Conquistei-te a vitória, e te enviei o perdão! “
Para o trono ergui o meu olhar
E vi de pé o Cordeiro Imáculo
Por milhares de anjos, rodeado.
Foi até ao trono alumiado
E pegou o livro da mão direita
Daquele que estava sentado.
Então todos caíram prostrados,
Com harpas e taças
Auricolores,
E entoaram esta nova canção:
_” Tu és digno do livro pegar,
Tu és digno do selo quebrar,
Tu foste morto por morte de cruz
E compraste todos os povos
De todas as raças,
Línguas e nações. “
Erguendo meus olhos, novamente,
Para o trono,
Vi muitos anjos, milhões e milhões,
Que em pé, em volta do trono,
Com vozes de trovões,
Cantavam louvores:
-“ Só tu és digno do livro pegar,
Só tu és digno do selo quebrar! “
E todos os que estavam
No céu o louvavam,
Todos os que estavam
Na Terra e no ar:
-“ Só tu és digno do livro pegar,
Só tu és digno do selo quebrar! “
Novamente,
Para o trono,
Ergui o meu olhar,
E caí por terra, com o rosto molhado,
E suavemente,
Comecei a cantar...
MONTE SAGRADO
ResponderExcluirRegresso ao Monte Sagrado
Depois de tanto tempo de fuga
Da tua doce voz, do teu chamado.
Regresso ao Monte Sagrado
Onde nú e com frio cheguei,
Faminto, sem destino, desesperado.
Regresso ao Monte Sagrado
Onde o Altíssimo se inclinou,
Me ouviu, e sob poderosas asas
Me fêz eternamente seguro, abrigado.
Regresso ao Monte Sagrado
Onde comigo fizeste um concerto,
Me abençoando... Daqui não saio humilhado.
Regresso ao Monte Sagrado
Onde nunca serei envergonhado,
Aqui sinto Deus sempre ao meu lado.
Regresso ao Monte Sagrado
Minh'alma sem fim quer te beijar,
Pelo verdadeiro amor que me fizeste alcançar.
Regresso ao Monte Sagrado
Onde nunca serei abandonado
Daqui saio fortalecido e para a batalha renovado.
Daniel de Menezes Costa
AO PÉ DA MESA SAGRADA
ResponderExcluirAo pé da mesa sagrada
Sobre a rocha de sustentação
Ascentado,
Acaricia-me a tua brisa.
No topo do monte
A ti consagrado
Ao longe brilha o sol
Suavemente...
Montanhas me circundam
Branca nuvem me encobre
Adoro sob a sombra do Altíssimo.
Ypê amarelo,
Diante de mim
Em breve irá florir.
Grito aqui de cima:
Deussssssssssss!!!
Volteiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!
Preciso falar contigo:
- Que eu nunca caia
Nas mãos dos homens
Muito menos do maligno
Misericórdia só a ti pertence.
Deus, pela eternidade te amo
Não pelo que podes me dar
Mas pelo que tu és
Deus, eu te amo
Desesperadamente te amo!!!
Daniel de Menezes Costa