O PADRÃO BÍBLICO PARA A FAMÍLIA

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quinta-feira, 30 de abril de 2009

O CRISTIANISMO E O COMUNISMO




CRISTIANISMO X COMUNISMO
Lourildo Costa

O Jornal “Tabernáculo” nº 60 – julho 2005, em matéria na página 5, sob o título: “Cortina de Ferro Outra Vez?”, trouxe notícias referentes à represália sofrida pelos pentecostais da Rússia, cujo governo colocou cristãos atrás das grades, fechou escola de teologia e agrediu fisicamente obreiros e pastores. Tudo permanece como dantes, devido à expansão do evangelho naquele país. Prenderam o pastor Alexander Porchasga – filho e neto de também pastores que foram mortos pelos perseguidores comunistas.
Karl Marx, o instituidor da filosofia comunista, nasceu no ano 1.818, oriundo de família judaico-protestante, viveu grande parte de sua vida na Alemanha e na Inglaterra. Foi ele quem pôs em prática a teoria de que a plena confiança na ciência é o caminho que poderá levar a humanidade a transpor os mistérios do universo. Também defendeu a tese de que a luta entre classes – capitalistas e trabalhadores – seria um mal necessário para se alcançar um estágio ideal numa sociedade sem estratificações sociais.
Esse intelectual do século XIX, desviado da verdade contida nas Escrituras Sagradas, levantou-se para desafiar os cristãos que baseiam sua fé em Deus, e que nele coloca todos os seus cuidados, referentes à vida econômica, social, artística ou relacionados com o intelecto.
Os comunistas são sectários do que podemos considerar uma religião, pois, pregam o materialismo e apregoam a inexistência de Deus. Karl Marx negou a existência de qualquer realidade fora do mundo material. Negou o fato de haver um criador, não reconheceu como verdadeira a subsistência da alma humana, a vida na eternidade e as leis divinas.
Davi chamou de ignorante o homem que pensa como Marx, ao escrever: “Os tolos pensam assim: Deus não existe” – Salmo 14, versículo 1º.
Daí concluirmos tratar-se de uma crença fervorosa, porquanto, oferece um programa para que o homem compreenda o seu devido lugar neste mundo e, por conseguinte, entenda-se a si mesmo. Somente a doutrina comunista será capaz, segundo Karl Marx, de confrontar a dura realidade da vida.
O sistema social, político e econômico, desenvolvido teoricamente por Karl Marx e proposto pelo partido comunista como etapa posterior ao socialismo, é, de fato, uma religião. A filiação ao partido exige lealdade absoluta de seus adeptos, demandando-lhes sujeição irrestrita. Tal abnegação impetuosa, somente os cristãos podem devotar a Deus. Vejamos o que nos diz a Bíblia, no Evangelho de Mateus, capítulo 6, versículo 33: “Portanto, ponham em primeiro lugar nas suas vidas o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas as outras coisas”. O comunismo tenta impelir uma fé capaz de levar as pessoas a viverem com aplicada dedicação íntima, em nome da coletividade. Suas propostas despertam a confiança em conseguir o que se deseja no estabelecimento do bem final para a humanidade. Esse bem tão propalado, essa única e perfeita classe de pessoas, substituem a primazia de Deus no coração do homem. As teses defendidas por Karl Marx e Lenine tomam o lugar da Palavra de Deus como fonte de inspiração e autoridade. Para o comunista, qualquer pessoa que venha a discordar de Marx e Lenine é considerada herética e deve ser extirpada da sociedade a qualquer preço. O mesmo Evangelho de Mateus, no capítulo 4, versículo 10, está escrito: “...Adore o Senhor, o seu Deus, e sirva somente a ele.”
O comunismo ensina que a posse individual de uma propriedade privada é a raiz de todo o mal. A fonte do pecado somente poderá ser removida quando essa propriedade for suprimida pela propriedade estatal, fazendo uso de todos os recursos naturais e meios de produção, ambos voltados para o compartilhamento igualitário de uma sociedade perfeita e desejável. Com recursos e esforços próprios, o homem será capaz de eliminar o pecado que o aflige. O comunismo enxerga toda a origem do mau fora do homem, isto é, no sistema econômico. Porém, a fonte de salvação parte de dentro do homem, ou seja, no comunismo. Ao contrário, Jesus afirmou que “não é o que entra pela boca que faz alguém ficar impuro; mas, o que sai da boca é que pode torná-lo impuro” – Mateus, capítulo 15, versoículo 11. A fonte de salvação está fora do homem, não dentro dele, mas em Deus.
Karl Marx, ao explanar a maneira como os homens deveriam viver e trabalharem em conjunto, exemplificou apenas uma solução simples, mas não final para todas as adversidades da vida. Aos comunistas, fazemos uso das mesmas palavras proferidas por Jesus, em Mateus, capítulo 4, versículo 4, que diz: “As Escrituras Sagradas afirmam que o ser humano não vive só de pão, mas vive de tudo o que Deus diz”. Em João capítulo 15, versículo 5, Jesus afirmou: “Sem mim vocês não podem fazer nada”.
Desde a implantação do regime comunista na Rússia, a elite governamental tentou de tudo para extinguir a religião do meio do povo.Toda a força do marketing do governo sempre esteve voltada para atacar as diversas igrejas e religiões. Alguns templos foram requisitados pelo governo e transformados em museus para ações anti-religiosas. A Constituição russa, da década de 30, garantia a liberdade de culto e, ao mesmo tempo, a propaganda anti-religiosa. Isto significava que não haveria espaço para a propaganda religiosa.
Os comunistas sempre trabalharam com diligência, a fim de remover do seio da sociedade todas as referências voltadas para Deus. Nunca toleraram a consciência que se inclinasse para a defesa da existência de Deus. São eles os senhores absolutos que norteiam o destino humano. Afirmam que a fé religiosa é produto do conhecimento imperfeito do homem, a respeito do mundo, da própria humanidade e da vida em grupo, como um todo. Dizem também que, à medida que a ciência prospera e, conseqüentemente, diminui a ignorância entre os povos, o apego exagerado à religião tende a desaparecer.
Segundo os comunistas, o escopo da religiosidade é tão somente o de preservar como bem aventurados, os oprimidos, os explorados pela burguesia, os desassossegados, prometendo-lhes a felicidade num mundo além, ao invés de exigir justiça e ventura aqui na terra.
A religião, ainda de acordo com os ensinamentos do comunismo, assevera, com simplicidade, que os homens abastados financeiramente são mordomos de Deus e dele receberam suas bênçãos materiais. Por isso não precisam preocupar-se com o estado de subjugação em que se encontram os seus semelhantes. Lenine, ao expressar seu pensamento a respeito da religião, disse: “A religião é o ópio do povo. A religião é uma espécie de tóxico espiritual em que os escravos do capital afogam sua humanidade e seus desejos por uma existência humana decente”.
Khrushchev, no ano de 1.955, declarou o seguinte: “Estamos fazendo todo o possível para eliminar o enfeitiçador poder do ópio da religião. Acho que não há Deus. Libertei-me há muito de tal conceito. Sou partidário do ponto de vista científico, e a ciência e a fé em forças sobrenaturais são opiniões irreconciliáveis que se excluem necessariamente se permanecemos consistentes até o fim nas opiniões científicas”.
Concluindo, esses homens quiseram tornar firme a idéia de que uma sociedade sem classes – este é o objetivo primordial do comunismo – não tem necessidade e nem espaço algum para a crença religiosa. No instante em que o comunismo alcançar o seu objetivo e estabelecer uma sociedade perfeita, então se dará como certo que os povos esquecerão tudo sobre Deus, razão pela qual as igrejas hão de desaparecer, naturalmente. Dr. Vos, historiador da igreja, afirmou que o marxismo é o maior inimigo da igreja, nestes tempos modernos. O objetivo principal desse sistema ateísta tem sido “desarraigar por completo o cristianismo – seja por investida direta, seja por subversão.” Daí porque o Estado comunista não pode consentir tacitamente nenhum tipo de lealdade que com ele entre em rivalidade. Tudo deve estar contido dentro da esfera que compõe o controle do Estado. Esse controle estatal também é aplicado para as igrejas. Considerando que a engrenagem que move o Estado comunista não comporta outras diferentes instituições, os que exercem a fé em Cristo jamais serão escolhidos para exercerem cargos de relevância no governo de regime comunista. Eles até permitem que os cristãos falem a respeito da existência de Deus, desde que esse Deus esteja estático e aprove totalmente o programa comunista.
O pastor Abraão de Almeida conta-nos que, antes do ano de 1.959, quando ainda não conhecia Cristo, teve experiência pessoal com o marxismo. Diz ele ser o comunismo uma religião totalitária, repleta de “ódio à burguesia, à religião, a Deus, ao “imperialismo”.”
O alemão Albert Einstein, conhecido mundialmente como um dos maiores cientistas da ciência física, certa ocasião pôde observar que o homem haveria de provar que o eletro-magnetismo, a radiação atômica e o amor de Deus são todos parte de uma única realidade indivisível.
O cristianismo estabelece relações entre o homem e Deus. Já o comunismo, ao contrário, separa o homem de qualquer deus, de tudo que transcenda o espaço da razão e entre no campo do espiritual. Os comunistas prestam homenagens à ciência, colocam-na em posição de primazia, e operam baseados somente nela. Somente o homem tem real importância, pois não há necessidade de se buscar Deus.
Jesus Cristo disse: “Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida” – João capítulo 14, versículo 6. Para o ateu comunista a verdade jamais poderá ser revelada por Deus, através de seu Filho, mas, sim, pelo Kremlin, em Moscou. A verdade está entranhada em tudo aquilo que o partido diz. É nisto que os seus correligionários devem acreditar.
O homem, ao afastar-se de Deus, passa a levar uma vida de mera escravidão, uma vida sem sentido, insípida, subordinada a objetivos insignificantes, a projetos pouco sólidos. Quando a paixão exagerada às coisas materiais ocupa o lugar de Deus na vida humana, o domínio dessas coisas, as leis das forças econômicas e sociais ganham o pleno controle da vida de cada ser.
O cristianismo leva as pessoas a manter os padrões de Cristo para a vida social, sendo esta a função primordial da igreja. À proporção em que os cristãos do mundo ouvem e atendem à grande comissão deixada por Cristo: “Ide... ensinai” – Mateus capítulo 28, versículos 19 e 20. Agindo assim, estarão tomando a iniciativa para efetuarem a verdadeira mudança social e o estabelecimento da justiça no mundo inteiro.
Deus chama o homem para servi-lo, não apenas na igreja, entre quatro paredes, mas também no mundo lá fora, na sociedade. Nós, como cristãos, devemos enxergar o nosso dia-a-dia, em todos os setores de nossa vida, como oportunidade que Deus nos concede para servi-lo, não somente a Ele, mas também ao nosso próximo. Fazendo o bem, no mundo em que vivemos, irromper-se-á grande influência na transformação da sociedade. O mundo, mais do que nunca, necessita de médicos, de enfermeiras, de professores, de agricultores, de trabalhadores na indústria e no comércio, na política e nos negócios, para que vejam os frutos do seu trabalho e sirva de oportunidade outorgada por Deus para o servir.
Marx e o comunismo são produtos do crescimento industrial e científico do século XIX e do culto a eles tributado. O tão prometido paraíso socialista, isento de classes, continua sendo, ainda hoje, um sonho impossível. Mão Zedong disse que realizaria mais pela China, durante dez anos, do que o cristianismo já havia feito no espaço de cem anos. Nenhum sistema, quaisquer que sejam seus programas, se pretender a negação da existência e do controle de Deus sobre todas as coisas, há simplesmente de levar o homem e a mulher a um beco sem saída.
No decorrer dos fatos, chega-se a um estágio além do qual não existe outro caminho, a não ser o seguinte: ou se elimina a fé na “religião” comunista ou se elimina a fé em Cristo Jesus.
Negar a Deus, o Todo-Poderoso, negar a fé em Cristo, cuja salvação somente através dele podemos alcançar, é totalmente impossível. Jamais existirá uma sociedade perfeita se os seus elementos – homens e mulheres – não forem pessoas regeneradas pelo Espírito. Arrazoemo-nos tal qual Judas, nos versículos 3 e 4, quando disse: “Meus queridos amigos. Eu estava fazendo todo o possível para escrever a vocês a respeito da salvação que temos em comum. Então senti que era necessário escrever agora para anima-los a combater a favor da fé que, uma vez por todas, Deus deu ao seu povo. Porque alguns homens incrédulos, sem serem notados, entraram no meio da nossa gente. Eles modificaram a mensagem a respeito da graça do nosso Deus e fazem isso a fim de arranjarem uma desculpa para as suas vidas imorais. E também rejeitam Jesus Cristo, o nosso único Mestre e Senhor. Há muito tempo que as Escrituras Sagradas anunciaram essa condenação que eles já receberam.”

ARISTÓTELES


ARISTÓTELES, O ESPIRITISMO E A BÍBLIA


ARISTÓTELES, O ESPIRITISMO E A BÍBLIA.
Lourildo Costa


Dentre os povos da Antigüidade, os de origem dos helenos foram os que mais se destacaram na cultura. Aristóteles, por exemplo, teve formação acadêmica, muito versado em letras, é ainda considerado um dos maiores filósofos de todos os tempos. Apesar da classe dos intelectuais de renomados homens dos remotos tempos gregos, mesmo assim, nada disso foi suficiente para aplacar a personalidade licenciosa dos habitantes daquela região, a impureza, o culto prestado aos ídolos e, sobretudo, a violência exacerbada, que não se desvencilhou da vida íntima da elite grega. Sócrates, outro grande filósofo, entregava-se à prática do pecado carnal. Platão, também célebre sábio, seguidor da doutrina Socrática, sempre orientou aos seus seguidores que a perfídia é algo em que se encontra honra. Ambos, Sócrates e Platão, foram homossexuais ativos.
Alguns conceitos da filosofia grega assemelham-se com idéias espíritas, o que contribui para que muitas pessoas sejam afastadas da presença do Deus Verdadeiro.

Quem foi Aristóteles?

Aristóteles foi um dos grandes filósofos da Grécia. Nasceu na cidade de Estagira, no ano 384 a.C., tendo permanecido como aluno e discípulo de Platão, durante vinte anos, na cidade de Atenas. Destacou-se como ardoroso defensor de seu mestre. Sua qualidade de místico chegou a extrapolar a doutrina platônica.
A partir do ano 343 a.C., passou a educar Alexandre Magno - rei da Macedônia.
Fundador de uma escola, onde durante treze anos dedicou-se, totalmente, às doutrinas filosóficas. Veio a falecer em Calcídia, no ano 322 a.C., aos 62 anos de idade.


O que disse Aristóteles quanto a imortalidade da alma?

Aristóteles afirmou que a alma, ao vir de qualquer espaço além, para este planeta visível, onde vivemos, esquece tudo o que experimentou acolá, porém, ao sair daqui para o além-mundo, recorda ali as paixões daqui. Ao vir para a Terra, a alma cai no esquecimento das coisas lá de cima, enquanto que, ao passar desta vida para outra, recorda das coisas daqui de baixo.

O que diz a Bíblia?

Refutando tal conceito partidário do Aristotelismo, que se refere à reminiscência da alma, a Bíblia diz que Deus formou o ser humano do pó da terra, soprando nas narinas de Adão um respiramento de vida, tornando-o num ser vivente: - "Então do pó da terra, o Deus Eterno formou o ser humano. Ele soprou no seu nariz uma respiração de vida, e assim esse ser se tornou em um ser vivo" - Gênesis. 2. 7. Esta passagem dá-nos a idéia de que, da concessão da vida aos seres humanos, mediante a relação sexual entre o homem e a mulher, é narrada como um ato decisório especial de Deus. Assim sendo, Deus transmitiu a vida ao primeiro ser criado, evidenciando que a alma está em grau elevado em relação às demais formas de vida terrestre. Ela não tem procedência de nenhum outro mundo, não é produto da reencarnação, pois Deus é a fonte suprema da existência da humanidade.
No livro de Eclesiastes, capítulo 12, versículo 7, afirma que o nosso corpo voltará para o pó da terra de onde veio, enquanto o nosso espírito retornará para Deus que o deu. Por conseguinte, o homem é obra prima de Deus e coroa da criação especial do seu poder. Ele não é produto do acaso. Com vistas ao fato, torna-se assaz difícil descrever, em poucas palavras, as dimensões não materiais que constituem a pessoa humana na sua totalidade. O espírito e a alma são componentes imateriais, dotados de indestrutibilidade, pois sobrevivem à morte, para então seguirem para o céu, conforme Lucas 23. 43; Atos 7. 59; II Coríntios 5. 8; Filipenses 1. 23 e Lucas 16. 22, que descreve Lázaro como um servo de coração reto para com Deus. Não abdicou de sua fé e foi levado ao Paraíso. Do contrário, ambos seguirão para o inferno, de acordo com Lucas 16. 23, onde fala do rico que levou uma vida egocêntrica e sofreu amargamente na eternidade.
Não nos parece viável a idéia da preexistência da alma, defendida com afinco por Aristóteles, cujo ensinamento aproxima-se, deveras, do espiritismo. São concepções típicas daqueles que crêem enganosamente na doutrina reencarnacionista, como processo de cumprimento de pena e auto-redenção. Jó afirmou que o Espírito de Deus o fizera, e que o sopro do Todo-Poderoso dera-lhe a vida - Jó 33. 4.
No livro de Hebreus, capítulo 12, versículo 9, está registrado que Deus é o criador do espírito do homem, enquanto o pai humano é da carne.
Ao admitirmos que a alma seja oriunda, exclusivamente, de Deus, essa tese não afasta a possibilidade da cooperação do homem e da mulher na formação de um novo ser.
A doutrina da reencarnação diz que nossa atual vivência é a repetição de outras existências, vivida noutros tempos e em outros corpos. Quanta injustiça termos que pagar com o nosso sofrimento por atos violentos praticados em outras vidas que aqui estiveram, em outras eras das quais, nem conseguimos nos lembrar!
Hebreus, capítulo 9, versículo 27, diz que cada pessoa tem de morrer uma só vez e depois ser julgada por Deus, por suas ações de violência e culpa. É por isso que Cristo foi oferecido em sacrifício, por única vez, para tirar as transgressões de toda a humanidade. Depois Ele aparecerá pela segunda vez, não para limpar pecados, mas para salvar os que estão com firme confiança, esperando por Ele. Para o homem, só existe uma viagem a ser realizada nesta vida, pois, depois da morte, segue-se o juízo.
Os que defendem a preexistência da alma costumam citar a passagem do texto em Jeremias, capítulo 1, versículo 5, que diz: “Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci; e antes que saísses da madre, te consagrei e te constituí profeta entre as nações“. Aqui Jeremias está falando do pré-conhecimento de Deus sobre o futuro. Quando ele ainda está sendo fecundado no ventre de sua mãe, Deus já tinha amplo conhecimento a respeito de todas as coisas. Isaías não mencionou sobre a existência anterior da alma, segundo a concepção dos espíritas. Na sua onisciência, Deus sabe o que ocorrerá no universo nos próximos segundos ou nos próximos milhares de anos, conforme ele mesmo afirmou em Isaías, capítulo 46, versículo 10: “Desde o princípio anunciei as coisas do futuro; há muito tempo eu disse o que ia acontecer. Afirmei que o meu plano seria cumprido, que eu faria tudo o que havia resolvido fazer”.
Quanto à controvérsia deixada pelo aristotelismo, ao defender que a alma veio de outro mundo e que por isso não se lembra de mais nada do que ocorrera lá, concluímos o seguinte: se a alma não puder lembrar do que praticara de bom ou de mal em sua vida passada, de que maneira estará a reencarnação contribuindo para o progresso humano e a diminuição da violência, se de uma existência para outra há um “branco total” a respeito das experiências adquiridas anteriormente?
Em Efésios, capítulo 2, versículos 8 e 9, está escrito que a salvação vem pela graça de Cristo, por meio da fé. Isso não vem de cada pessoa, mas é um presente dado por Deus. A salvação não é fruto dos esforços humanos, a fim de que ninguém venha a se orgulhar.

O que disse Aristóteles acerca da salvação?

Aristóteles partilhou da idéia de que a alma cumpre uma pena e que as pessoas vivem em expiação de grandes pecados. É vedado ao homem aquilo que se julga o melhor de todas as coisas e é impossível a ele participar da natureza do melhor, porque a melhor coisa para todos os homens e para todas as mulheres seria não terem nascidos.

O que diz a Bíblia?

A Carta do apóstolo Paulo aos Romanos, capítulo 5, versículo 18, diz que assim como um pecado condenou todos os seres humanos, assim também um ato de salvação deu liberdade a todos e lhes trouxe a vida eterna.
A doutrina espírita, ao definir os atributos de Deus, diz que Ele “é a inteligência suprema, soberano, único, eterno, imutável, onipotente, soberanamente justo e bom, infinito em todas as perfeições, e não pode ser diverso disso“. Como pode o espiritismo defender idéias incompatíveis com a lógica e o pensamento, afirmando que Deus é um Ser dotado dos atributos relacionados supra, se ao mesmo tempo declara com firmeza que o Eterno Deus é também o criador dos espíritos atrasados, dos praticantes de violência, dos sujeitos às vexações e a ridicularias, sendo, por isso, necessário encarar a reencarnação como processo de penitência e busca do primor para a salvação da alma? A falta de coerência para a doutrina de Allan Kardec deve ter apanhado uma carona na cultura grega e na filosofia de Aristóteles. De maneira incongruente ao conjunto de princípios que servem de base ao seu sistema religioso, Kardec disse que: ”toda teoria, todo princípio, todo dogma, toda crença, toda prática que estiver em contradição com um só que seja desses atributos, que tende ou não a anulá-lo, mas simplesmente a diminuí-lo, não pode estar com a verdade”. De modo contraditório, o pai do espiritismo não negou a soberania de Deus, mas afirmou que o Deus bom e justo criou o ser humano com um espírito atrasado, imperfeito, sendo este obrigado a peregrinar e a expiar uma pena pelos grandes pecados praticados pelos seus antepassados, em busca da perfeição. Se assim fosse, Deus seria também o responsável direto pela multiplicação da violência no mundo. É inegável que o ensinamento espírita, defendido por Kaderc, enquadra-se exatamente no conceito de seitas heréticas e de teorias errôneas.
O espiritismo afirma que a salvação é ponto de esforço individual que cada pessoa emprega, na medida de suas forças, e que cada um deve remir-se a si mesmo. Toda falta cometida, todo mal realizado, são dívidas contraídas que deverão ser pagas. se não for nessa existência, sê-lo-ão nas seguintes reencarnações que ocorrerem.
Se Deus é só bondade e justiça, como bem aceitam e defendem os espíritas, este Deus estaria sendo realmente justo ao destinar os seres humanos a sofrerem penas por pecados que nem sequer têm consciência ou lembrança de os terem praticado? Se todo esse dito sem fundamento fosse verdade, certamente Deus seria o maior dos injustos por condenar seres que Ele mesmo criara imperfeitos. Todavia, o único culpado por toda essa incongruência seria o próprio Deus. Vejamos o que nos diz Eclesiastes 7. 29: “Deus nos fez simples e direitos, mas nós complicamos tudo“.
O despropósito do espiritismo está em fundamentar sua doutrina, apenas nas boas obras e na caridade ao próximo. O que ocorre, porém, é que muitos dos que se dizem seguidores do espiritismo não fazem o bem que querem e sim, o mal que não querem. Tivemos a oportunidade de conhecer um espírita convicto e vero praticante de sua religião. Foi um dos funcionários do alto escalão do quadro de diretores da maior siderúrgica da América Latina. Era Gerente Geral da Área de Metalurgia. Seu escritório, dentro da Empresa, era um verdadeiro quartel general das entidades que costumava invocar. Copos d'água, pedras preciosas, figuras horripilantes de sapos, tartarugas, farta literatura espírita e muitas outras miudezas faziam parte daquele cenário onde, vez em quando, tínhamos assento para reuniões de trabalho profissional. Disse-nos aquele gerente, em certa reunião da qual participávamos, que havia feito evocações a entidades, contra um certo Diretor da Empresa, por não ser simpático ao mesmo; tendo em vista que o referido Diretor estava sendo cogitado para um cargo mais elevado. Não é uma contradição, levando-se em conta a sua fé? Onde está o amor ao próximo? Naquela ocasião, após ouvirmos tudo aquilo, reunimos alguns irmãos evangélicos e adquirimos uma Bíblia para ofertá-lo. Infelizmente, naquela mesma semana, o referido Gerente foi demitido da empresa de maneira inexplicável pelo presidente da Siderúrgica e nunca mais o encontramos.
Como se explica o sofrimento de alguém que está sofrendo as conseqüências de ações criminosas, violências, dívidas contraídas no passado, ainda que não havendo em sua memória, recordações de haverem cometido tais pecados e delitos? Podem essas pessoas ser assistidas quando doentes e socorridas quando em sofrimento? Não estarão pagando pelo que fizeram em outras reencarnações? Assim sendo, o indivíduo que estiver sendo movido de íntima compaixão pelas vítimas de seus próprios atos, estará cometendo uma ação de violência, pois estará impedindo o progresso de seus semelhantes, minorando o sofrimento necessário e merecido pelos pecados praticados noutra vida. Por que não os deixarem sofrer até que aperfeiçoem o espírito e salvem-se a si mesmos?
Graças a Deus, nós que não nos apostatamos da fé em Cristo e não demos ouvidos aos espíritos enganadores e aos ensinos de demônios, conforme está escrito na Carta a I Tm. 4. 1 - "O Espírito de Deus diz claramente que, nos últimos tempos, alguns abandonarão a fé. Eles obedecerão a espíritos enganadores e a ensinamentos de demônios". Não somos infelizes a ponto de dizer, tal qual falou o grande Aristóteles, ao afirmar que é impossível ao homem participar da natureza do melhor. Bom se realmente ele não tivesse nascido!
Deus tem reservado para os seus escolhidos, o melhor que Ele possui para cada um de nós. Romanos 8. 17, registra que somos filhos de Deus, seus herdeiros e co-herdeiros com Cristo. Nisto é que consiste a plena felicidade dos que estão firmados em Cristo Jesus. Ele é a videira verdadeira e nós, como ramos, estamos ligados nele, recebendo vida e saúde espiritual. Felizes são todos aqueles que lavaram as suas vestiduras no sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado e a violência do mundo, para que tenham o direito de comerem do fruto da Árvore da Vida e serem dignos de entrarem pelos portões da cidade, conforme está escrito no livro de Apocalipse, capítulo 22, versículo 14. A árvore da vida está à disposição de todos quantos forem justificados através de Cristo. Não é verdade que o melhor de todas as coisas é vedado ao homem ou à mulher, como afirmou Aristóteles. Os frutos e as folhas dessa árvore simbolizam a transbordante abundância e a consumação da nossa salvação que o Filho de Deus nos trouxe na sua vida e morte a nosso favor. Felizes e abençoados serão os que nascerem e forem incluídos na primeira ressurreição, pois a segunda morte já não terá poder sobre nós, conforme nos declara João em Apocalipse 20. 6, que Jesus morreu para ocupar o nosso lugar e, através de sua morte, assumir os nossos atos violentos e nos comprar para Deus. Pessoas pertencentes de todas as tribos, línguas, raças e nações poderão experimentar a realidade deste amor declarado em Apocalipse 5. 9.
Cristo é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo - João 1. 29. Ele nos amou e nos ama infinitamente e pela sua morte na cruz nos livrou dos nossos pecados e de nossas atitudes de violência.
Amigos leitores, qual é a posição de vocês neste instante? Nunca dêem ouvidos às pessoas amantes da perfídia e que têm cauterizado a própria consciência - I Timóteo 4. 2.
Aristóteles, apesar de ser uma das mais brilhantes inteligências que já existiu na antiga Grécia, nunca teve razão suficiente ao tentar versar sobre as coisas espirituais, das quais não possuía entendimento plausível.
O também filósofo e educador francês Allan Kardec, o grande sistematizador do espiritismo, foi incôngruo ao dedicar-se às investigações dos fenômenos espíritas. Nada sabia a respeito da vida eterna. Somente Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém jamais chegará a Deus, a não ser através de Jesus.

A VERDADE SOBRE O CELIBATO


A VERDADE SOBRE O CELIBATO
(Lourildo Costa)

Excelente a reportagem do “Globo Repórter” do dia 14/04/00, cujo tema versou sobre a difícil situação dos padres casados, em face do radicalismo da igreja católica que persiste na mantença do celibato entre os seus sacerdotes.
Lembrei-me de alguns conceitos que li sobre “Obrigações”[1] entre credores e devedores, tão bem propalados pelo “Código Civil Brasileiro”: Eis que surge um liame tornado prestigioso pela lei, através do qual o devedor (sujeito passivo) se determina a dar, fazer ou não fazer alguma coisa, em benefício do credor (sujeito ativo).
“Obrigação”, segundo definem os doutrinadores da área Jurídica, é, pois, a subordinação de direito pela qual alguém – devedor – se propõe a dar, fazer ou não fazer qualquer coisa (o objeto da prestação), em favor de outrem, representados pelos credores.
Verificamos que a obrigação de não fazer é negativa e também aquela em que o titular do vínculo jurídico avoca para si a responsabilidade e o compromisso de fazer abstinência de um fato, que poderia realizá-lo, não fosse o liame que o torna arraigado. Este tipo de “Obrigação” será lícita, desde que não venha implicar em limitações sensíveis à liberdade do ser humano. Assim sendo, de acordo com o grande Jurista Sílvio Rodrigues, mesmo que o Direito não lhes confira a força coativa estatal, torna-se ilícita a “Obrigação” de não se casar, ou de não trabalhar, etc., porque o Estado não admite dar prestígio a um vínculo obrigatório que tenha por intenção alcançar um resultado que vá de encontro com os propósitos da sociedade.
Acompanhando ainda o Seriado “A Muralha”, da Rede Globo de Televisão, percebemos a luta interior do padre “Miguel”, cuja obrigação de não se casar colide com sua liberdade individual e com sua própria natureza de homem. Ao apaixonar-se pela índia “Moatira”, vê-se perseguido com a excomunhão que lhe fora dada pela liderança da igreja que insiste em manter o celibato, cuja doutrina católica foi instituída entre os seus sacerdotes no ano de 1.075, no Concílio de Trento.
Terá o celibato forçoso do Sacerdócio Católico Romano qualquer fundamento bíblico? A Igreja Romana afirma que sim; porém, as Sagradas Escrituras não nos levam a esta conclusão.
No livro de Hebreus,[2] está escrito que “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula”.
O vocábulo “todos”, segundo Aurélio, é um pronome indefinido, isto é, abrange todas as pessoas; toda a gente; todo o mundo; o mundo inteiro.[3] Por isso, deve incluir os apóstolos, os papas, os cardeais, os bispos, os sacerdotes e os leigos.
Cristo, em seus ensinamentos teológicos, nunca exortou acerca do celibato compulsório. Ele mesmo participou diretamente de um casamento realizado em Caná da Galiléia, ocasião em que transformou a água em vinho, e, assim, tornou evidente o enlace matrimonial como uma instituição divina.[4]
Ainda no Evangelho de São Mateus,[5] Jesus reconheceu de modo translúcido que o casamento foi estabelecido por Deus, desde o princípio da raça humana, como condição normal de vida. Disse Ele: “Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?”
Em nenhuma ocasião Jesus falou que o celibato, isto é, o estado de uma pessoa que se mantém solteira, seria o estado espiritual mais elevado que o casamento.
Pelo contrário, a falta de moralidade que resultou da proibição do casamento aos sacerdotes da Igreja Romana, é matéria do nosso contexto histórico. Isto é tão verdadeiro que os artigos do Código Penal Português, em seu livro V, que por cerca de trezentos e trinta anos vigorou no Brasil Colônia, dizia o seguinte: “Mandamos a todas as nossas Justiças que não prendam, nem mandem prender, nem tenham em nossas prisões Clérigo algum, ou Frade por ter barregã, salvo sendo requerido pelo Prelado, ou Vigário ou seus Superiores. E quanto aos Frades, que forem achados fora do mosteiro com alguma mulher, mandamos que os tomem e tornem logo ao mosteiro e os entreguem a seus superiores, sem mais irem à cadeia”.[6] Ainda hoje, jornais do mundo inteiro estampam em suas páginas notícias a respeito de sacerdotes praticantes de fornicação. Com freqüência há, entre os elementos da mais alta hierarquia da Igreja Católica Romana, pessoas praticantes do celibato que nunca foram sinônimo de castidade e santificação. Isto sem falar de uma suposta violação visível à Lei Civil Brasileira, se é que possamos entendê-la deste ponto de vista, já que envolve uma obrigação de não fazer, cujo ato é de sensível restrição à liberdade da pessoa humana, do qual tem como resultado uma colisão direta com os fins da sociedade em que vivemos e com a ordenança divina em Gênesis,[7] que fala sobre a propagação da espécie, assim: “E Deus os abençoou (macho e fêmea), e lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra”.
Esta é uma das grandes verdades a respeito do intocável, mas incongruente celibato católico romano.







[1] Direito Civil – Parte Geral das Obrigações – Sílvio Rodrigues – Saraiva Editora
[2] Bíblia Sagrada – Hebreus 13. 4 - SBB
[3] Novo Dicionário Aurélio – Aurélio Buarque Holanda Ferreira – Ed. Nova Fronteira
[4] Bíblia Sagrada – João 2 1 a 14 - SBB
[5] Bíblia Sagrada – Mateus 19 4, 5 - SBB
[6] História do Direito Penal Brasileiro – Ruy Rabello Pinho – Ed. Univ. SP, 1973.
[7] Bíblia Sagrada – Gênesis 1. 28 - SBB