O PADRÃO BÍBLICO PARA A FAMÍLIA

O PADRÃO BÍBLICO PARA A FAMÍLIA
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

JESUS E O SEU DIREITO DE DEFESA

JESUS E O SEU DIREITO DE DEFESA
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“Mas Nicodemos, aquele que certa noite havia falado com Jesus, disse: - De acordo com a nossa Lei; não podemos condenar um homem sem ouvi-lo primeiro e sem saber o que ele fez.” – (João, 7: 50,51).
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Lourildo Costa

Nicodemos foi doutor da lei judaica, sacerdote de uma das principais seitas muito mais numerosa e de grande influência entre o povo judeu. Também foi membro do Supremo Tribunal da antiga Capital Jerusalém, onde foram julgados os casos que envolveram crimes ou desvios da administração pública. Esse Conselho teve a competência para aplicar a penalidade máxima.
Nicodemos foi um dos homens mais opulentos da sua época. Conta a História que ele testificou de Jesus, na Festa dos Tabernáculos, por causa de uma grande dissensão entre o povo.
“- Não é este o homem que estão querendo matar?” – perguntaram algumas pessoas, quando avistaram Jesus na Festa. Os fariseus deram ouvidos ao burburinho da multidão, pois comentários pró e contra foram feitos acerca da pessoa de Jesus; e por isso eles e os chefes dos sacerdotes enviaram guardas com o objetivo de prendê-lo. Todavia, os guardas não tiveram coragem de colocar Jesus na prisão e retornaram ao ponto de origem. Os chefes dos sacerdotes e os líderes dos fariseus perguntaram: “- Por que vocês não o trouxeram?”
“- Nunca ninguém falou como aquele homem!” – Responderam temerosos, os guardas.
Os chefes dos sacerdotes e os indivíduos que comandaram os seguidores da seita dos fariseus se enfureceram contra os guardas que não acataram a ordem de prender Jesus, ocasião em que Nicodemos se levantou em defesa do Mestre, dizendo: “- De acordo com a nossa Lei, não podemos condenar um homem sem ouvi-lo primeiro e sem saber o que ele fez.” Em outras palavras, Nicodemos externou a doutrina do direito garantido; direito esse, ainda hoje, defendido por nossa Constituição. Qualquer cidadão poderá utilizá-lo legalmente para defender-se, assim como os seus bens, contra algum prenúncio de coisa desagradável ou temível que por acaso venha sofrer.
A Lei dos judeus preconizava, e a nossa Constituição reverencia que a ninguém poderá ser proferida sentença condenatória sem antes ser ouvido. Além disso, nenhuma ameaça à autorização de tornar seguro o uso do direito poderá ocorrer; de maneira que a pessoa que tenha sofrido a lesão, pela transgressão da lei, estará autorizada, pela norma jurídica, a resistir contra a ilegalidade sofrida, a fazer cessar o ato ilícito e reclamar a reparação do dano.
Nicodemos foi um homem extraordinário! Sua máxima ainda possui uma força enorme nas leis modernas: ninguém poderá ser condenado sem o direito de defesa.
Por que o mundo insiste em condenar Jesus sem saber o que Ele fez? Paremos um poucochinho com o nosso ato de dissentimento e demos ouvidos à Sua Palavra: Ela nos conta tudo o que Ele fez!
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Lourildo Costa é presbítero da CADEVRE, autor do livro: “As Drogas e o Aniquilamento da Sociedade”. Brevemente estará lançando seu segundo livro: “O Padrão Bíblico para a Família”.

O “Ângelus” no país da Gramática Portuguesa

O “Ângelus” no país da Gramática Portuguesa.
Lourildo Costa
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“Cantem hinos a Deus, o Senhor, todos os moradores da terra! Adorem o Senhor com alegria e venham cantando até a sua presença.” – (Salmos 100. 1, 2).
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Já se tornaram suficientemente agradáveis à vista e ao espírito, as apresentações de peças natalinas do Coral “Ângelus”, que ocorrem sempre no dia 25 de dezembro de todos os anos.
Levar à cena uma cantata de Natal já se tornou uma particularidade desse canto em coro, regido com destreza pelo regente da orquestra – Elias Isaías.
Não foi diferente nesse último dia do nascimento do Mestre dos mestres, ocasião em que foi ostentado mais um conjunto de lindas composições religiosas que rememoraram a progênie do nosso Salvador.
Pareceu-me, como o Pedrinho da obra de Monteiro Lobato, passear no país da gramática da Língua Portuguesa.
As vozes harmoniosas soaram como zumbidos dos sons produzidos livremente pela articulação bucal, que voaram soltas pela nave do templo.
Distinguiram-se, no ar, as letras dançantes do alfabeto, que zumbriram intimamente felizes de braços dados com as vogais. O conjunto de letras enfeixadas entre si formaram sílabas e as sílabas fundiram-se para dar forma às palavras em modo de expressão musical. A arte e a ciência de combinar os sons de modo tão agradável aos ouvidos representaram a manifestação dos diversos afetos da alma humana, em forma de louvores ao Filho de Deus.
Vi a consoante “F” sendo produzida com o véu palatino levantado, puxando a fila dos fonemas – toda feliz – impedindo que a passagem do ar ocorresse pela cavidade nasal. A corrente de ar deslocou-se da laringe, numa sequência de impulsos, até a boca, onde encontrou obstáculos parciais, dando-se a constrição. O ar veio roçando ruidosamente as paredes bucais estreitadas, de maneira tão rápida, que as cordas vocais nem vibraram, tornando-a consoante fricativa surda.
Logo atrás do fonema /f/, vi a vogal “E” levantar gradualmente a parte anterior da língua, em direção ao palato duro, fazendo também diminuir a abertura da boca de cada componente do grande coral. Vi a corrente sonora ressoar apenas pela boca, sendo proferida com intensidade secundária e ainda com redução da abertura bucal. O fonema /f/ estendeu a mão ao fonema /e/ e formaram a sílaba “FE”.
Continuei atento ao desenrolar da apresentação e distingui outra figura oral constritiva seguindo a sílaba “FE”: era o fonema /l/. O ar desse som encontrou a língua apoiada ao palato e forçou sua saída pelas fendas laterais da boca de cada membro do coral. Seguindo seus passos estava a vogal “I”, também anterior, oral e fechada como sua irmã “E”; só que proferida com maior intensidade do que esta. No final da primeira fila, de mãozinha dada com a vogal “I”, veio a consoante oral constritiva fricativa, prima da consoante “F”, fazendo vibrar as cordas vocais: tratou-se do fonema /z/ alveolar e sonoro que formou a segunda sílaba “LIZ”. Com o acasalamento destas duas primeiras sílabas, formou-se o vocábulo “FELIZ”.
Muitos numerais também participaram da festa dos fonemas e letras. O numeral “2.010” seguiu a palavra “FELIZ”. Pareceu tão entusiasmado que o ponto de exclamação entrou na dança gramatical ao ser arrastado por aquele numeral para formar a frase que representou o grande sonho de cada expectador presente àquele mega evento: - “ FELIZ 2010! ”
Vi o coral “Ângelus” musicar a vida no país da Gramática da Língua Portuguesa...
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Lourildo Costa é presbítero da Catedral das Assembleias de Deus de Volta Redonda, autor do livro: “As Drogas e o Aniquilamento da Sociedade”. Em abril estará lançando o seu segundo livro, cujo título é: “O Padrão Bíblico para a Família”.