O PADRÃO BÍBLICO PARA A FAMÍLIA

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sexta-feira, 1 de maio de 2009

KARL MARX_2


KARL MARX, O ENIGMA DA HISTÓRIA - (segunda parte)
Lourildo Costa

Três anos depois da morte de seu pai, Marx fez várias viagens à sua cidade natal, porém, fez questão de simplesmente ignorar a existência de sua mãe.
No dia 19 de junho do ano de 1843, Karl Marx e Jenny casaram-se. Ele, aos vinte e cinco anos de idade, doutor em filosofia. Juntamente com Darwin, foram os dois pensadores mais revolucionários e de grande influência do século XIX. Apesar disso, Marx tinha uma incapacidade de adaptação inata para permanecer em qualquer emprego regular. Cuidar de sua higiene como: tomar banho todos os dias, aprontar-se e trocar roupa, eram coisas que Marx dificilmente fazia. O que o satisfazia era embriagar-se com os amigos, permanecendo ociosamente por dias a fio. Jenny, ao casar-se, já estava com os seus vinte e nove anos. Ninguém da parentela de Marx compareceu ao seu enlace matrimonial.
Karl Marx sempre defendeu a idéia de que somente o regime comunista poderia resolver o conflito entre o homem e a natureza e entre o homem e o homem. Passou uma vida inteira dizendo que o comunismo materialista seria a solução para o difícil entendimento do contexto histórico. Nunca possuiu a visão ampla de que “Se a nossa esperança em Cristo é somente para esta vida, somos as pessoas mais infelizes deste mundo” – I Coríntios, capítulo 15, verso 19.
Na edição passada do “Tabernáculo”, falamos a respeito dos comunistas como sectários do que podemos considerar uma religião, pois, pregam o materialismo e apregoam a inexistência de Deus. O ateísmo, o socialismo – eram não somente consentidos, mas estimulados. No ano de 1847, os componentes que integravam a Liga Comunista exerciam, realmente, uma profissão de fé. Afirmavam que todas as religiões que existiam sobre a face da Terra se tornariam supérfluas, pois o comunismo haveria de suplantá-las.
Em setembro de 1852, Marx escreveu ao seu amigo Engels, pedindo-lhe ajuda, pois, há quase duas semanas, vinha alimentando sua família com pão e batatas, unicamente. Sem emprego, e sem perspectivas de conseguir algo para manter sua própria sobrevivência e a de seus familiares, não via saídas para aquela confusão infernal. Dez anos depois, ainda em situação de desespero, suas dívidas cresciam pavorosamente, como uma bola de neve, inscreveu-se para candidatar-se a uma vaga de escriturário, numa empresa ferroviária. Por causa de sua letra ilegível, Marx teve seu pedido de emprego negado. Embora não temesse a Deus, Marx chegou a dizer, nesta ocasião, que se sentia atormentado como Jó. Nunca houvera, um momento sequer, em sua vida adulta, em que Marx não tivesse sobrevivido de esmolas doadas por Engels. Chegou a dizer que, sem a ajuda providencial do grande amigo, jamais teria conseguido levar o seu trabalho a termo. Reconhecera, como um peso em sua consciência, o esforço e as energias desperdiçados no estabelecimento comercial na família Engels, em prol, principalmente, de suas necessidades de sobrevivência.
Muitos anos ele passou inclinado sobre o seu trabalho literário, no intuito de angariar fundos para a mantença de sua família, naquela que seria a obra prima de sua vida. No final do ano de 1865, “O Capital” era ainda um manuscrito, num total de 1200 páginas rascunhadas. Ao iniciar o ano de 1866, já disposto em aprimorá-la e editá-la, foi surpreendido, mais uma vez, por carbúnculos hemáticos, espalhados por todo o seu corpo e pele. Após breve tratamento, aquela infecção necrosante fora substituída pela dor de dentes e por um reumatismo articular agudo. Não bastasse tanto sofrimento, Marx vê-se também envolvido com a aparição de um velho problema de fígado, que vivia a atormentá-lo.
Em setembro do ano de 1866, sua filha, Laura Marx, ficou noiva de Paul Lafargue, com quem se casou, em abril de 1868. O primeiro filho do casal, chamado Charles Étienne, nascido em 1º de janeiro do ano de 1869, sendo seguido por mais duas adoráveis criaturinhas, nos dois anos que se seguiram; vindo todos eles morrerem, ainda na primeira infância.
Karl Marx continuou sendo atormentado por seus males físicos, como de costume, durante todo o inverno dos anos de 1866 e 1867. Marx estava estirado no sofá da sala, em meio à agonia dos carbúnculos que lhe traziam dores terríveis. Porém, apesar de tudo, permanecia firme o seu propósito de concluir sua obra, o primeiro volume de “O Capital”. As últimas páginas do volume primeiro foram escritas de pé, junto à escrivaninha de trabalho, tendo em vista uma erupção de furúnculos que abrangiam toda a região de suas nádegas, tornando, por isso, impossível permanecer sentado. No primeiro trimestre do ano de 1868, Marx ficou totalmente impossibilitado de dar continuidade ao seu trabalho. Suas calças roçavam os carbúnculos que lhe tomavam toda a parte interna da coxa. Ao sentar-se à escrivaninha, os carbúnculos das nádegas obrigavam-no a se recolher sobre o sofá, e deitar-se lateralmente. Quando tentava escrever algo, o carbúnculo abaixo da omoplata fazia com que se contorcesse de dor.

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