O PADRÃO BÍBLICO PARA A FAMÍLIA

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sábado, 16 de maio de 2009

O PAPA



O GOVERNO PAPAL E A VERDADE CRISTÃ

INTRODUÇÃO:
A Igreja Católica Apostólica Romana é uma religião, dita do ramo cristão, que ainda influencia grande parte do Globo Terrestre. Nesta matéria jornalística, iremos descrever, em poucas palavras, acerca da Tradição Católica que é contrária às Escrituras Sagradas, cujo catolicismo insiste mantê-la intacta. Nós, evangélicos, não abrimos mão da verdade bíblica, a fim de não sacrificar o cristianismo autêntico. Queremos ratificar aos amigos católicos que nós os amamos com bastante afinco, porém, ainda assim, não podemos invalidar as mensagens de vida eterna contidas na Palavra de Deus e que nos levam à vida eterna. O Grande Reformador Martinho Lutero afirmou que toda união que vier sacrificar a verdade, tornar-se-á maldita. As divergências existentes entre o catolicismo romano e a Bíblia Sagrada, são deveras acentuadas. Este é o assunto que trataremos nesta matéria.
1- QUAL É A VERDADEIRA FONTE DE AUTORIDADE?
A doutrina católica não aceita a Bíblia Sagrada como expressão perfeita da revelação da vontade divina, por isso, procura complementá-la com seus ensinos baseados na Tradição Católica. Acreditam que a Tradição tem o mesmo valor, em relação às verdades contidas na Palavra de Deus. Pregam que a Tradição é a mesma palavra, só que transmitida de viva voz, através dos séculos, por intermédio dos líderes da Igreja. Os católicos respeitam mais os decretos dos concílios, os escritos papais, os atos da Santa Sé, do que a própria Sagrada Escritura. É lógico que os bons costumes e a tradição salutar devem ser preservados por todos nós, mas não podemos aceitar uma tradição que vêm de encontro com os preceitos das Sagradas Escrituras. O apóstolo São Pedro escreveu o seguinte: “Pois vocês sabem o preço que foi pago para livrá-los da vida inútil que herdaram dos seus antepassados. Esse preço não foi uma coisa que perde o seu valor como o ouro ou a prata” – (I Pedro, capítulo 1º, verso 18). Vejamos o que disse Jesus para os religiosos e mestres da Lei, acerca da tradição, no livro de São Mateus, capítulo 15, versos 2 a 6: “- Por que é que os seus discípulos comem sem lavar as mãos, desobedecendo assim os ensinamentos que recebemos dos antigos”? – Perguntaram-lhe. Jesus respondeu: - E por que é que vocês desobedecem ao mandamento de Deus e seguem os seus próprios ensinamentos? Pois Deus disse: “Respeite o seu pai e a sua mãe!” E disse também: “Que seja morto aquele que amaldiçoar o seu pai ou a sua mãe.” Mas vocês ensinam que, se alguém tem alguma coisa que poderia usar para ajudar os seus pais, em sinal de respeito, mas diz: “Eu dediquei isso a Deus”, então não precisa ajudar os seus pais. Assim vocês desprezam a mensagem de Deus para seguir os seus próprios ensinamentos!”“ O apóstolo São Paulo também combateu a tradição, por contradizer a Bíblia Sagrada: “Mas, se alguém, mesmo que sejamos nós ou um anjo do céu, anunciar a vocês um evangelho diferente daquele que temos anunciado, que seja amaldiçoado!” – (Gálatas, capítulo 1º, verso 8). É por isso que a Igreja Católica, desde o Concílio de Tolosa de 1.222, tem desaconselhado a leitura bíblica pelos católicos leigos, dando maior ênfase à tradição. Jesus combateu, com veemência, a tradição religiosa: “A adoração deste povo é inútil, pois eles ensinam leis humanas como se fossem mandamentos de Deus. Vocês abandonam o mandamento de Deus e obedecem a ensinamentos humanos. Vocês arranjam sempre um jeito de pôr de lado o mandamento de Deus, para seguir os seus próprios mandamentos!” – (São Marcos, capítulo 7, versos 7 a 9). Se todos os católicos começarem a ler e meditar no que diz a Bíblia Sagrada, a redução do número de adeptos do rebanho católico tenderá a aumentar. Se hoje a Igreja Católica está perdendo cerca de dois milhões de adeptos anualmente, e se todos chegarem ao conhecimento da verdade contida na Bíblia, seus templos ficarão vazios, pois a verdade liberta as pessoas do engano. Nós cremos que a Bíblia é suficiente como nossa regra básica de fé. Cremos que ela é a Palavra revelada de Deus aos homens, nossa regra de conduta para uma vida salutar em Cristo, conforme expressou o apóstolo São Paulo em sua Carta 2 Timóteo, capítulo 3, versos 16 e 17: “Pois toda Escritura Sagrada é inspirada por Deus e útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver. E isso para que o servo de Deus esteja completamente preparado e pronto para fazer todo tipo de boas ações”. A Tradição jamais haverá de superar a grandiosidade da Sagrada Escritura: “Eu, João, aviso solenemente aos que ouvem as palavras proféticas deste livro: Se alguma pessoa acrescentar a elas alguma coisa, Deus acrescentará ao castigo dela as pragas descritas neste Livro. E, se alguma pessoa tirar alguma coisa das palavras proféticas deste livro, Deus tirará dela as bênçãos descritas neste Livro, isto é, a sua parte da fruta da Árvore da Vida e também a sua parte da Cidade Santa” – (Apocalipse, capítulo 22, versos 18 e 19).
2- O CULTO CATÓLICO:
Todo o aparato que verificamos no culto católico, todo aquele ritual empregado em suas reuniões, é característico do puro paganismo. A doutrina católica ensina que o Sacrifício da Missa é algo semelhante ao Sacrifício de Cristo na Cruz do Calvário. A diferença é que, o Sacrifício da Missa repete-se todos os dias a mesma coisa. Mas o Sacrifício de Cristo foi algo único e suficiente para nos propiciar o perdão dos nossos pecados, conforme Hebreus, capítulo 9, versos 24 a 27: “Cristo não entrou num lugar santo feito por seres humanos, que é a cópia do verdadeiro lugar. Ele entrou no próprio céu onde agora aparece na presença de Deus para pedir em nosso favor. O grande Sacerdote entra, todos os anos, no Lugar Santíssimo, levando consigo sangue de um animal. Porém Cristo não entrou para se oferecer muitas vezes. Se fosse assim, Ele teria de sofrer muitas vezes desde a criação do mundo. Pelo contrário, uma vez por todas Ele apareceu agora, quando os tempos estão chegando ao fim, para tirar os pecados por meio do sacrifício de si mesmo. Cada pessoa tem de morrer uma vez só e depois ser julgada por Deus”. Diferente do culto católico, o culto evangélico é simples, pois procura seguir os ditames bíblicos: “Portanto, meus irmãos, o que é que deve ser feito? Quando vocês se reúnem na igreja, um irmão tem um hino para cantar; outro, alguma coisa para ensinar; outro, uma revelação de Deus; outro, uma mensagem em línguas estranhas; e ainda outro, a interpretação dessa mensagem. Que tudo seja feito para o crescimento espiritual da igreja” – (I Coríntios, capítulo 14, verso 26).
3- O CRESCIMENTO ASSUSTADOR:
A revoada dos devotos católicos para as igrejas protestantes, tem sido motivo de grande preocupação para o clero romano; daí o motivo da visita do papa Bento XVI em nosso país, nos dias 9 a 13 de maio deste ano. Já fizeram de quase tudo para, pelo menos, tentar reduzir a evasão de seus fiéis para os quadros de membros das igrejas evangélicas. Criaram estratégia de “marketing”, através da Rede Vida de TV; organizaram as Comunidades de Base como opção pela classe desprivilegiada deste país; fundaram a Teologia da Libertação; implantaram o catolicismo carismático... Nada disso foi suficiente para colocar uma pausa no êxodo de suas ovelhas para o redil evangélico. O segredo do crescimento da população evangélica está fundamentado na Bíblia Sagrada, nosso manual de vida cristã. Crescemos e expandimos porque nos deixamos ser orientados pela Pessoa Maravilhosa do Espírito Santo, mesmo sob fortes perseguições do clero romano. Quem tem poder para convencer o coração humano é o Espírito Santo; é Ele quem converte e transforma a mais vil criatura deste mundo numa nova criatura, não o tradicionalismo religioso: “Quando o Auxiliador vier, Ele convencerá as pessoas do mundo de que elas têm uma idéia errada a respeito do pecado e do que é direito e justo e também do julgamento de Deus” – (São João, capítulo 16, verso 8).
4- O PAPADO E A BÍBLIA:
Não se discute que o papa é um chefe de Estado, mas, biblicamente falando, não existe fundamento para que possamos afirmar ser ele o sucessor de Pedro ou o vigário de Cristo aqui na Terra. Pedro foi martirizado, por causa de sua fé, em torno do ano 67a. D.. Para afirmarmos ter sido ele o primeiro papa e que governou durante 25 anos, conforme afirma a tradição católica, então existe um equívoco na História, pois, no ano 42a. D., provável período do seu governo papal, ainda, segundo a Bíblia, não havia acontecido o Concílio de Jerusalém, que, aliás, foi Tiago, e não Pedro, quem o presidiu, no ano 48a. D., de acordo com o que registra Atos dos Apóstolos, capítulo 15, versos 13 e 19: “Quando eles terminaram de falar, Tiago disse: - meus irmãos, escutem! (...) E Tiago continuou: - A minha opinião é esta: eu acho que não devemos atrapalhar os não-judeus que estão se convertendo a Deus.” A tradição diz que o papa é o Sumo Pontífice; a Bíblia afirma que Cristo é o nosso Sumo Pastor: “E, quando o Grande Pastor aparecer, vocês receberão a coroa gloriosa, que nunca perde o seu brilho” – (I Pedro, capítulo 5, verso 4). A tradição diz que o papa é a Ponte entre nós e Deus; A Bíblia afirma que Jesus é o Caminho: “Jesus respondeu: - Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim” – (São João, capítulo 14, verso 6). A tradição diz que o papa é o Vigário de Cristo na Terra; a Bíblia afirma que o Vigário de Cristo é o Espírito Santo: “Eu pedirei ao Pai, e Ele lhes dará outro Auxiliador, o Espírito da Verdade, para ficar com vocês para sempre” – (São João, capítulo 14, verso 16). A tradição diz que o papa é o Chefe Visível da igreja; a Bíblia afirma que Jesus é o Chefe Invisível da Igreja. Um Cristo visível, sob a ótica humana, é um Cristo não verdadeiro: “Porque aparecerão falsos profetas e falsos messias, que farão milagres e maravilhas para enganar, se possível, até o povo escolhido de Deus” – (São Mateus, capítulo 24, verso 23). A tradição diz que o papa é infalível, portanto, alguém não passível ao erro. A Bíblia afirma que o único infalível é Jesus: “O céu e a Terra desaparecerão, mas as minhas palavras ficarão para sempre” – (São Mateus, capítulo 24, verso 35). A tradição diz que Pedro é a rocha sobre a qual a Igreja Católica está edificada. A Bíblia afirma que Jesus é a Pedra Fundamental. O próprio Pedro confirmou o fato: “Cheguem perto dele, a Pedra Viva que os seres humanos rejeitaram como inútil, mas que Deus escolheu como de grande valor. (...) Pois as Escrituras Sagradas dizem: “Eu escolhi uma pedra de muito valor, que agora ponho em Sião como a pedra principal do alicerce. Quem crer nela não ficará desiludido “” – (I Pedro, capítulo 2, versos 4 e 6).
5- A BÍBLIA CONDENA A MARIOLATRIA:
A Igreja Católica procura tributar à Maria títulos e honrarias que devem ser dirigidos, exclusivamente, a Jesus. O Evangelho é Cristocêntrico, isto é, Cristo é o núcleo de tudo, nosso mediador, nosso Consolador, nosso único e suficiente Salvador. A Bíblia afirma que ninguém pode servir a dois senhores ao mesmo tempo: “Um escravo não pode servir a dois donos ao mesmo tempo, pois vai rejeitar um e preferir o outro; ou será fiel a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e também servir ao dinheiro” – (São Mateus, capítulo 6, verso 24). Só Jesus Cristo é o nosso Senhor: “Porém para nós existe somente um Deus, o Pai e Criador de todas as coisas, para quem nós vivemos. E existe somente um Senhor, que é Jesus Cristo, por meio de quem todas as coisas foram criadas e por meio de quem nós existimos” – (I Coríntios, capítulo 8, verso 6). Só Jesus pode ocupar a posição de Salvador da humanidade: “A salvação só pode ser conseguida por meio dele, pois não há no mundo inteiro nenhum outro que Deus tenha dado aos seres humanos, por meio do qual possamos ser salvos” – (Atos dos Apóstolos, capítulo 4, verso 12). Só Jesus é o nosso Mediador: “Pois existe um só Deus e uma só pessoa que une Deus com os seres humanos – o ser humano Cristo Jesus” – (I Timóteo, capítulo 2, verso 5). A tradição diz que Maria é Mãe de Deus; a Bíblia afirma que Maria é Mãe de Jesus: “O nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, a sua mãe, ia casar com José. Mas antes do casamento ela ficou grávida pelo Espírito Santo” – (São Mateus, capítulo 1º, verso 18). A tradição diz que Maria permaneceu virgem para sempre; a Bíblia afirma que Maria teve vários filhos, além de Jesus: “Por acaso Ele não é o carpinteiro, filho de Maria? Não é irmão de Tiago, José, Judas e Simão? As suas irmãs não moram aqui? Por isso ficaram desiludidos com ele” – (São Marcos, capítulo 6, verso 3). A tradição diz que Maria foi concebida sem pecado; a Bíblia afirma que Maria nasceu sob o pecado: “Então Maria disse: - A minha alma anuncia a grandeza do Senhor. O meu espírito está alegre por causa de Deus, o meu Salvador” – (São Lucas, capítulo 1º, versos 46 e 47). A tradição diz que Maria subiu ao céu; a Bíblia afirma que Maria aguarda a Ressurreição, na vinda de Cristo: “Porque haverá o grito de comando, e a voz do arcanjo, e o som da trombeta de Deus, e então o próprio Senhor descerá do céu. Aqueles que morreram crentes em Cristo ressuscitarão primeiro” – (I Tessalonicenses, capítulo 4, verso 16).
6- A TRADIÇÃO E OS SACRAMENTOS:
Ainda segundo a Tradição Católica, os sacramentos são em total de sete; porém, dois deles são extremamente essenciais para a salvação da alma humana: o batismo em águas e a penitência. A tradição diz que ser batizado é absolutamente necessário para que a pessoa possa ser salva da condenação eterna. A Bíblia afirma que o batismo é uma ordenança de Cristo, não um sacramento. Ninguém é batizado para alcançar a salvação, mas somente os que já são salvos é que serão batizados nas águas: “Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” – (São Mateus, capítulo 28, verso 19). A tradição diz que a penitência serve para perdoar os pecados cometidos pela pessoa, após o batismo. A Bíblia afirma que devemos confessar os nossos pecados somente a Jesus, pois só Ele tem poder para perdoar pecados: “Porém, se vivermos na luz, como Deus está na luz, então estamos unidos uns com os outros, e o sangue de Jesus, o seu Filho, nos limpa de todo pecado. (...) Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, Ele cumprirá a sua promessa e fará o que é correto: Ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade” – (I João, capítulo 1º, versos 7 e 9).
7- A IMENSA POMPA DO PAPA:
O atual papa Joseph Ratzinger, cognominado D. Bento XVI, aos poucos, vem tentando desvencilhar-se do “papacentrismo” que, ao longo dos séculos, sempre dominou a igreja, tendo o excesso de luxo como a marca registrada, desde que foi instituído o governo papal. Ainda assim, aparentando uma simplicidade como uma das características de sua personalidade, Bento XVI mantém um jeito sofisticado de se vestir. Bento XVI esforça-se para reconquistar os fiéis insatisfeitos com o catolicismo, pois a diminuição gradativa de seu rebanho, ao longo das décadas, tem sido motivo de grande preocupação para o Vaticano. Uma de suas táticas é procurar deixar de lado toda a pompa que abarca o reinado papal, no intuito de levar os católicos de retorno à Igreja. Segundo escreveu o inglês Avro Manhattan, em sua obra “The Vatican Billions”, a igreja Católica é uma instituição bilionária, sendo detentora de uma das mais formidáveis riquezas do Planeta Terra. São quase 2.000 anos de espantosa acumulação de riqueza e luxúria que torna o Vaticano no “pequeno” formidável império, que ainda hoje busca anelantemente pela manutenção do poder sobre os povos, além da grande influência política. Diferentemente do que registrou São Lucas, José foi da cidade de Nazaré para Belém da Judéia, levando Maria consigo, já com a gravidez em adiantado estado. Ao chegar a Belém, também chegou a hora do bebê nascer e Maria deu à luz o seu primogênito, enrolando-o em panos sobre uma manjedoura, porque não havia lugar para eles em nenhuma pensão da cidade. O profeta Jeremias já havia dito que Jesus apareceria sobre a Terra como uma plantinha que brota e cresce em terra seca. Menino tosco, não era bonito, muito menos simpático, não se via nenhuma beleza em seu rosto que chamasse a atenção de alguém ou que fosse agradável aos olhos de quem o mirasse. Ao contrário da pompa dos papas, Cristo levou uma vida terrena muito humilde. Ele não impressionava as multidões porque nunca viveu em meio à pompa. Seu nascimento ocorreu do modo mais simples que se possa imaginar; bem como sua criação, sendo oriundo de um lar cujo cabeça era um carpinteiro. Nada de admirável havia nele! Não era poliglota como os papas, falava com desenvoltura uma pobre língua aramaica. Nada que pudesse excitar a mente das pessoas existia em sua humilde aparência. Ele foi apenas alguém do povo, distante dos palácios. Nunca havia habitado onde residia toda a pompa de sua época. Poucos haviam se impressionado com o seu desenvolvimento físico, pois era desprezado e rejeitado pelos próprios irmãos. Já nascera acostumado à tristeza e à dor. Pouca gente fixava o olhar em seus olhos. Muitos desviavam dele o seu rosto. Quase ninguém o reconhecia entre os jovens da sua comunidade. Quem haveria de se importar com alguém assim? As pessoas olhavam-no e não davam por Ele valor algum. A solidão e o abandono eram suas fiéis companheiras. A dor da solidão é a dor mais profunda; mais intensa que a dor do parto, porque dói na alma. Já nascera cortado do convívio da sociedade. Se alguém passasse por Ele pela estrada, o gesto normal era virar-lhe o rosto para o lado oposto, pois ninguém haveria de se interessar por uma gente tão infeliz. Uns sentiam temor de sua aproximação. Outros, talvez, sentissem nojo. Mas estava ali o Filho de Deus, sofredor por excelência, por causa dos pecados, que não eram os seus pecados. Isaías já havia profetizado, antes mesmo do menino Deus nascer, que ele seria o afligido de Deus, o ferido que haveria de carregar todas as nossas tristezas e pagar toda a nossa dívida. Ainda hoje, milhares de pessoas estão rodeando o papa dando-lhe boas-vindas ao Brasil. Admiram sua pompa e o tratam como um semi-deus terreno. Milhares, dentre essa multidão, desconhecem o Cristo verdadeiro e quão pouco estão se importando com isso. Nesta noite gélida de maio, as notícias só falam da pomposa visita de Joseph Ratzinger se deslocando sobre um papa-móvel, todo blindado, percorrendo avenidas apinhadas de gente, num país de miseráveis. Olho para o céu... Parece-me estar ouvindo a voz de João que continua a bradar. João parece estar sentindo Jesus aproximar-se, humildemente, caminhando em sua direção, sobre as areias da praia. Ouço sua voz: “Aí está o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”

O FLERTE E A JUVENTUDE CRISTÃ

Lourildo Costa

Segundo definição do dicionário da Língua Portuguesa, o flertar é o mesmo que namoricar, isto é, atrair alguém do sexo oposto sem comprometer-se com o matrimônio, tendo-se em mente apenas o entretenimento.

Na Carta do apóstolo Paulo aos Efésios, no capítulo 4, versos 17 a 19, somos advertidos no seguinte:” não vivam mais como os pagãos, pois os pensamentos deles não têm valor, e as suas mentes estão na escuridão. Eles não participam da vida que Deus dá porque são completamente ignorantes e teimosos. Perderam toda a vergonha e se entregaram completamente aos vícios e a tudo o que é indecente”.

O indivíduo cortejador considera a si mesmo como o centro das atenções e vive a flertar, a cada dia, com pessoas diferentes, sempre fugindo do compromisso levado a sério. Não passa de um namoradeiro.

O perigo do flerte é que a pessoa do sexo oposto costuma levar o namorico a sério e, quando não tem os seus sentimentos correspondidos pelo parceiro, sente-se decepcionada com a vida e com os fatos, achando-se dentre as mais infelizes entre os viventes.

O hábito de flertar tem levado muitos lares ao desastre, pois alguns insistem em manter o costume adquirido na juventude. Aqueles que flertam estão sempre a ponto de se entregarem ao desregramento e aos sentimentos desordenados despertados pelo desejo carnal.

O flerte não pode ter o consentimento de Deus, pois o Apóstolo Paulo escreveu nos versículos 22 a 24 da carta citada supra: “E, quanto à antiga maneira de viver, abandonem a velha natureza de vocês, que está sendo destruída pelos seus maus desejos. Os seus corações e as suas mentes devem ser completamente renovados. Vistam-se com essa nova natureza, que Deus criou de acordo com a sua própria natureza e que se mostra na vida verdadeira, que é correta e dedicada a ele”.

O flerte é um tipo de desobediência a Deus, pois, “já que vocês são povo de Deus, não está certo que a imoralidade, a indecência ou a avareza sejam nem mesmo assunto de conversas entre vocês. Não usem palavras indecentes nem digam coisas tolas ou sujas, pois isso não convém a vocês. Ao contrário, digam palavras de gratidão a Deus. Estejam certos disto: nenhuma pessoa imoral, indecente ou cobiçosa (porque a cobiça é um tipo de idolatria) jamais receberá a sua parte no Reino de Cristo e de Deus” – Efésios 5. 3 a 5. “Certamente vocês sabem que são o templo de Deus e que o Espírito de Deus vive em vocês. Assim se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é santo, e vocês mesmos são o seu templo” – I Coríntios 3. 16 a 17. Assim que, se alguém espera pela oportunidade de um relacionamento sadio, deve ser temente à Palavra de Deus, pois o temor ao Senhor é o princípio da sabedoria. Os jovens cristãos devem fugir do julgo desigual, principalmente no namoro, afastando-se daqueles que desconhecem os mandamentos divinos.

A Primeira Carta de João, no capítulo 3, verso 9, diz o seguinte: “Quem é filho de Deus não continua pecando, porque o Espírito de Deus age nele. E não pode continuar pecando, porque Deus é o seu Pai”. E o mesmo autor conclui, dizendo: “(...) Escrevo a vocês, jovens, porque são fortes. A mensagem de Deus vive em vocês, e vocês já venceram o diabo” – I João 2. 14.


O ENCONTRO DA Rã-NEGRA COM O ELEFANTE-AFRICANO

Lourildo Costa

O elefante-africano é um dos habitantes da áfrica, exatamente nas regiões que ficam abaixo do deserto do Saara. Trata-se do maior mamífero que se conhece, hoje, na face da terra. Sua tromba é musculosa e comprida. Suas orelhas também são grandes. Seu tamanho varia entre seis a sete metros e meio. Sua cauda vai de um a um metro e meio de extensão. Afirmam que esse monstruoso animal pode chegar a viver até sessenta anos.

Danúbio é o nome de um desses elefantes africanos que veio a trabalho para o Brasil. Vivia em um circo, nos arredores da Capital Manaus. Certa feita, esse imponente animal encontrou-se com um pequeno anuro, da ordem dos anfíbios, caracterizado pela cabeça fundida ao corpo, pescoço e caudas ausentes, membro da família dos sapos, das rãs e das pererecas. A rã-negra banhava-se sob os raios solares, às margens do Rio amazonas, quando aproximou o elefante Danúbio, seco para tomar água.

- Olá, Sr. Elefantídeo – disse a rã, animal de minúsculo porte, cintura reduzida, cabeça miúda e boca pequena.

Danúbio bebericava filetes de água fresca, sem se importar com a presença da rã-negra.

- Olá, Sr. Elefantídeo – insistiu o anfíbio – sou capaz de ficar do seu tamanho! Quer ver?

- Jamais conseguirá tal proeza, rãzinha-negra. Deus fez a todos, de acordo com a sua espécie.

- Alto lá, Sr. Elefantídeo! Vou mostrar-lhe minha proeza – retorquiu a rã, enchendo de ar os pulmões. E fez grande esforço, estufando-se completamente.

- Está vendo, Sr. Elefantídeo? Como estou, agora?..

A rã-negra concentrava todas suas forças, atraindo grande quantidade de ar aos pulmões, tufando-se, tufando-se, tufando-se... Engoliu mais ar até que, plaft! Como um balãozinho de aniversário explodiu, voando pedaços de carne por todos os lados.

Danúbio, que havia acabado de matar sua sede, lançou um olhar e retirou-se sorrateiramente, sem nada dizer.

Assim também é o homem. O espírito humano é a reprodução exata de sua natureza e é ele quem dirige o seu caráter. Tudo aquilo que domina o espírito do homem torna-se atributo inerente ao conjunto de seus traços particulares. Se a pessoa permitir que o orgulho o domine, ela será sempre alguém de espírito altivo. Provérbios, o livro de sabedoria prática, afirma que " o orgulho leva a pessoa à destruição, e a vaidade faz cair na desgraça" – Pv. 16. 18. De acordo com as influências respectivas que dominem o coração humano, ele poderá ter um espírito perverso, um espírito rebelde, um espírito impaciente e perturbado. Muitos, tal qual aquela infeliz rãzinha-negra de nossa estória, têm sido impelidos pelo espírito de inveja. Devemos guardar o nosso espírito e dominá-lo e pelo arrependimento tornarmo-nos em um novo espírito. Devemos confiar em Deus e suplicar ao Santo Espírito para que transforme o nosso espírito, conforme preceitua Romanos 8. 15: "Porque o Espírito que Deus tem dado a vocês não os torna escravos e não faz que fiquem com medo. Ao contrário, o Espírito os faz filhos de Deus, e pelo poder do Espírito dizemos com fervor a Deus: Pai, meu Pai!".