O PADRÃO BÍBLICO PARA A FAMÍLIA

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Somos a 'massa atrasada' do programa do PT

Raia no horizonte a revolução dos pelegos.
Arnaldo Jabor

Lula deu um show de bola na entrevista ao “Estadão”. Show de bola e com duas frases sinceras e corajosas: “Se eu tivesse ganho a eleição em 89, com a cabeça que eu tinha na época, ou teria de fazer uma revolução ou caía no dia seguinte...” A outra frase foi sobre o programa do PT que estava saindo do forno: “No congresso do PT aparecem mais de 20 teses. É como uma feira de produtos ideológicos — as pessoas compram e vendem o que querem”. Brilhante entrevista... (Muitos idiotas acham que minha missão na vida é criticar o Lula. Mas eu sou livre para elogiar também).
Claro que a entrevista serve para amenizar o chorrilho de burrices e alucinações que o programa do PT nos jogou em cima. Mas prova que, além de ter mantido a política econômica de FH (Lula aprendeu muito com seu ídolo intelectual...), seu outro mérito foi impedir a loucura dos bolchevistas e jacobinos de plantão.
Mas, se Dilma for eleita, teremos saudades de Lula. Quem vai mandar no país será o Zé Dirceu (sempre esse homem fatal...). O programa do PT não é apenas assustador como futuro para um Brasil moderno: é prova de que cabeça de comuna não muda. Nada do que se passou nos últimos 20 anos foi assimilado por essa gente. Estão ali todos os erros passados que cismam em instalar.
Sei do que falo. Conheci pessoalmente muitos comunas de hoje.
Eu devo ter assistido a umas mil horas de reuniões de esquerda em minha vida. Fui comunista de carteirinha no PCB, de onde saí para um grupo “independente”, mais moderno, cognominado, claro, pelos velhos “pecebões” de pequeno-burguês e “revisionista”.
E confesso que tenho até saudades das noites de meus vinte anos românticos. Fumávamos muito, sérios, malvestidos, “duros”, planejando instalar o socialismo no país, sem armas, sem apoio sindical ou militar, tudo na base do desejo. Ninguém precisava estudar, pois a verdade estava do nosso lado. A ideologia mecânica justifica a ignorância. Para nós, até a morte era pequena, como nos ensinava o camarada Jacques, supervisor de nossa “base”: “O marxismo supera a morte, pois, uma vez dissolvido no social, o indivíduo perde a ilusão de existir como pessoa. Ele só existe como espécie. E não morre!”. E eu, marxista feliz, sonhava com a vida eterna...
Eu olhava meus companheiros e pensava: “Como vamos conquistar o poder fumando mata-ratos, reunidos neste quarto e sala imundo? Como vamos dominar o Brasil sem uma reles Beretta?” Mas ficava quieto, com medo de ser chamado de “vacilante”.
Era delicioso sentir-se importante, era bom conspirar contra tudo, desde o papai reaça até a expulsão do imperialismo ianque. Tudo nos parecia claro, os oradores “surfavam” em ondas ideológicas com meia dúzia de palavras-chave sobre a tal “realidade brasileira”: burguesia nacional, imperialismo, latifúndio, proletariado, campesinato etc. Nossa tarefa de comunistas era nos infiltrar em todos os “nichos da sociedade” para, de dentro, conquistar o poder socialista. Tínhamos de nos infiltrar em sindicatos, academias, universidades e — coisa que me deprimia especialmente — em “associações de bairro”, onde eu me via doutrinando donas de casa da Tijuca sobre as virtudes do marxismo.
Exatamente como este híbrido governo Lula/ PT está fazendo hoje — empregando (infiltrando) milhares de companheiros aguerridos e “puros” no aparelho do Estado.
Parecia-nos perfeito o diagnóstico sobre o Brasil — os argumentos iam se organizando “dialeticamente” enquanto a madrugada embranquecia. Até que chegava a hora fatal: “O que fazer?” E aí... ninguém sabia nada. Discutíamos infinitamente para chegar a uma certeza da qual partíamos. Esse é o drama das ideologias: chegar a uma conclusão que já existe desde o início.
E aí pintava o desespero. As acusações mútuas cresciam, com os xingamentos previstos na cartilha marxista: hesitantes ou radicais, ou sectários ou alienados ou provocadores ou obreiristas ou liberais ou o diabo a quatro. E eu, do meu canto neurótico, pensava: “Não ocorre a ninguém que há invejosos, ignorantes, mentirosos, ciumentos, paranoicos, babacas e, simplesmente, os “FDPs”? Por que ninguém via o óbvio?
E hoje, com este programa do PT, vemos que a tribo dos “puros”, a plêiade dos “iluminados” de Lenin, aqueles que se sentem “acima” de todos nós (nós — os burgueses neoliberais de direita), está com chance de finalmente fazer o que Lula conseguiu adiar. Não se trata mais da revolução da “justiça”, como eles achavam que pensavam durante a Guerra Fria. Agora eles partiram para uma outra fria guerra, uma guerra calculista e esperta, oculta pelos chavões dos anos 50. Vamos traduzir o que nos dita o programa do PT, recém-aprovado pelos mentores do “mensalão”, que eles chamam de “tentativa de golpe da direita”.
Quando o programa do PT diz “combater o monopólio dos meios eletrônicos de informação, cultura e entretenimento”, leia-se, como o velho Marco Aurélio Garcia deixou escapar: “eliminar o esterco da cultura internacional e controlar a mídia”. Eles têm o sonho de uma grande TV Brasil dominando tudo. Quando falam em “atualizar índices de produtividade no campo”, leia-se “dar força e impunidade ao MST nas invasões e ferrar a agroindústria”. Quando falam em “apoio incondicional ao Programa Nacional de Direitos Humanos”, leia-se “fazer caber nas abstratas generalizações do texto todas as formas de controle social pelo Estado”.
Claro que os malandros mais pragmáticos do PT divulgam que o programa é apenas para dar pasto para a ala mais radical do partido...
Mentira...
Estão esperando a revolução. Só que é uma revolução para eles mesmos, que se consideram o povo. Dentro do Estado já há 200 mil contratados desde que o Lula tomou posse. O gasto com folha de pagamentos dobrou, de 2002 até hoje. O programa do PT não é para atemorizar tucanos. É um plano de guerra. Essa gente não larga o osso. Eles odeiam a democracia e se consideram os “sujeitos”, os agentes heroicos da História. Nós somos, como eles chamam, a “massa atrasada”.
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Jornal “O Globo” – Segundo Caderno – Página 8 – Terça-feira - 23 de fevereiro de 2010.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

JESUS E O SEU DIREITO DE DEFESA

JESUS E O SEU DIREITO DE DEFESA
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“Mas Nicodemos, aquele que certa noite havia falado com Jesus, disse: - De acordo com a nossa Lei; não podemos condenar um homem sem ouvi-lo primeiro e sem saber o que ele fez.” – (João, 7: 50,51).
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Lourildo Costa

Nicodemos foi doutor da lei judaica, sacerdote de uma das principais seitas muito mais numerosa e de grande influência entre o povo judeu. Também foi membro do Supremo Tribunal da antiga Capital Jerusalém, onde foram julgados os casos que envolveram crimes ou desvios da administração pública. Esse Conselho teve a competência para aplicar a penalidade máxima.
Nicodemos foi um dos homens mais opulentos da sua época. Conta a História que ele testificou de Jesus, na Festa dos Tabernáculos, por causa de uma grande dissensão entre o povo.
“- Não é este o homem que estão querendo matar?” – perguntaram algumas pessoas, quando avistaram Jesus na Festa. Os fariseus deram ouvidos ao burburinho da multidão, pois comentários pró e contra foram feitos acerca da pessoa de Jesus; e por isso eles e os chefes dos sacerdotes enviaram guardas com o objetivo de prendê-lo. Todavia, os guardas não tiveram coragem de colocar Jesus na prisão e retornaram ao ponto de origem. Os chefes dos sacerdotes e os líderes dos fariseus perguntaram: “- Por que vocês não o trouxeram?”
“- Nunca ninguém falou como aquele homem!” – Responderam temerosos, os guardas.
Os chefes dos sacerdotes e os indivíduos que comandaram os seguidores da seita dos fariseus se enfureceram contra os guardas que não acataram a ordem de prender Jesus, ocasião em que Nicodemos se levantou em defesa do Mestre, dizendo: “- De acordo com a nossa Lei, não podemos condenar um homem sem ouvi-lo primeiro e sem saber o que ele fez.” Em outras palavras, Nicodemos externou a doutrina do direito garantido; direito esse, ainda hoje, defendido por nossa Constituição. Qualquer cidadão poderá utilizá-lo legalmente para defender-se, assim como os seus bens, contra algum prenúncio de coisa desagradável ou temível que por acaso venha sofrer.
A Lei dos judeus preconizava, e a nossa Constituição reverencia que a ninguém poderá ser proferida sentença condenatória sem antes ser ouvido. Além disso, nenhuma ameaça à autorização de tornar seguro o uso do direito poderá ocorrer; de maneira que a pessoa que tenha sofrido a lesão, pela transgressão da lei, estará autorizada, pela norma jurídica, a resistir contra a ilegalidade sofrida, a fazer cessar o ato ilícito e reclamar a reparação do dano.
Nicodemos foi um homem extraordinário! Sua máxima ainda possui uma força enorme nas leis modernas: ninguém poderá ser condenado sem o direito de defesa.
Por que o mundo insiste em condenar Jesus sem saber o que Ele fez? Paremos um poucochinho com o nosso ato de dissentimento e demos ouvidos à Sua Palavra: Ela nos conta tudo o que Ele fez!
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Lourildo Costa é presbítero da CADEVRE, autor do livro: “As Drogas e o Aniquilamento da Sociedade”. Brevemente estará lançando seu segundo livro: “O Padrão Bíblico para a Família”.

O “Ângelus” no país da Gramática Portuguesa

O “Ângelus” no país da Gramática Portuguesa.
Lourildo Costa
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“Cantem hinos a Deus, o Senhor, todos os moradores da terra! Adorem o Senhor com alegria e venham cantando até a sua presença.” – (Salmos 100. 1, 2).
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Já se tornaram suficientemente agradáveis à vista e ao espírito, as apresentações de peças natalinas do Coral “Ângelus”, que ocorrem sempre no dia 25 de dezembro de todos os anos.
Levar à cena uma cantata de Natal já se tornou uma particularidade desse canto em coro, regido com destreza pelo regente da orquestra – Elias Isaías.
Não foi diferente nesse último dia do nascimento do Mestre dos mestres, ocasião em que foi ostentado mais um conjunto de lindas composições religiosas que rememoraram a progênie do nosso Salvador.
Pareceu-me, como o Pedrinho da obra de Monteiro Lobato, passear no país da gramática da Língua Portuguesa.
As vozes harmoniosas soaram como zumbidos dos sons produzidos livremente pela articulação bucal, que voaram soltas pela nave do templo.
Distinguiram-se, no ar, as letras dançantes do alfabeto, que zumbriram intimamente felizes de braços dados com as vogais. O conjunto de letras enfeixadas entre si formaram sílabas e as sílabas fundiram-se para dar forma às palavras em modo de expressão musical. A arte e a ciência de combinar os sons de modo tão agradável aos ouvidos representaram a manifestação dos diversos afetos da alma humana, em forma de louvores ao Filho de Deus.
Vi a consoante “F” sendo produzida com o véu palatino levantado, puxando a fila dos fonemas – toda feliz – impedindo que a passagem do ar ocorresse pela cavidade nasal. A corrente de ar deslocou-se da laringe, numa sequência de impulsos, até a boca, onde encontrou obstáculos parciais, dando-se a constrição. O ar veio roçando ruidosamente as paredes bucais estreitadas, de maneira tão rápida, que as cordas vocais nem vibraram, tornando-a consoante fricativa surda.
Logo atrás do fonema /f/, vi a vogal “E” levantar gradualmente a parte anterior da língua, em direção ao palato duro, fazendo também diminuir a abertura da boca de cada componente do grande coral. Vi a corrente sonora ressoar apenas pela boca, sendo proferida com intensidade secundária e ainda com redução da abertura bucal. O fonema /f/ estendeu a mão ao fonema /e/ e formaram a sílaba “FE”.
Continuei atento ao desenrolar da apresentação e distingui outra figura oral constritiva seguindo a sílaba “FE”: era o fonema /l/. O ar desse som encontrou a língua apoiada ao palato e forçou sua saída pelas fendas laterais da boca de cada membro do coral. Seguindo seus passos estava a vogal “I”, também anterior, oral e fechada como sua irmã “E”; só que proferida com maior intensidade do que esta. No final da primeira fila, de mãozinha dada com a vogal “I”, veio a consoante oral constritiva fricativa, prima da consoante “F”, fazendo vibrar as cordas vocais: tratou-se do fonema /z/ alveolar e sonoro que formou a segunda sílaba “LIZ”. Com o acasalamento destas duas primeiras sílabas, formou-se o vocábulo “FELIZ”.
Muitos numerais também participaram da festa dos fonemas e letras. O numeral “2.010” seguiu a palavra “FELIZ”. Pareceu tão entusiasmado que o ponto de exclamação entrou na dança gramatical ao ser arrastado por aquele numeral para formar a frase que representou o grande sonho de cada expectador presente àquele mega evento: - “ FELIZ 2010! ”
Vi o coral “Ângelus” musicar a vida no país da Gramática da Língua Portuguesa...
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Lourildo Costa é presbítero da Catedral das Assembleias de Deus de Volta Redonda, autor do livro: “As Drogas e o Aniquilamento da Sociedade”. Em abril estará lançando o seu segundo livro, cujo título é: “O Padrão Bíblico para a Família”.