O PADRÃO BÍBLICO PARA A FAMÍLIA

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quinta-feira, 30 de abril de 2009

O CRISTIANISMO E O COMUNISMO




CRISTIANISMO X COMUNISMO
Lourildo Costa

O Jornal “Tabernáculo” nº 60 – julho 2005, em matéria na página 5, sob o título: “Cortina de Ferro Outra Vez?”, trouxe notícias referentes à represália sofrida pelos pentecostais da Rússia, cujo governo colocou cristãos atrás das grades, fechou escola de teologia e agrediu fisicamente obreiros e pastores. Tudo permanece como dantes, devido à expansão do evangelho naquele país. Prenderam o pastor Alexander Porchasga – filho e neto de também pastores que foram mortos pelos perseguidores comunistas.
Karl Marx, o instituidor da filosofia comunista, nasceu no ano 1.818, oriundo de família judaico-protestante, viveu grande parte de sua vida na Alemanha e na Inglaterra. Foi ele quem pôs em prática a teoria de que a plena confiança na ciência é o caminho que poderá levar a humanidade a transpor os mistérios do universo. Também defendeu a tese de que a luta entre classes – capitalistas e trabalhadores – seria um mal necessário para se alcançar um estágio ideal numa sociedade sem estratificações sociais.
Esse intelectual do século XIX, desviado da verdade contida nas Escrituras Sagradas, levantou-se para desafiar os cristãos que baseiam sua fé em Deus, e que nele coloca todos os seus cuidados, referentes à vida econômica, social, artística ou relacionados com o intelecto.
Os comunistas são sectários do que podemos considerar uma religião, pois, pregam o materialismo e apregoam a inexistência de Deus. Karl Marx negou a existência de qualquer realidade fora do mundo material. Negou o fato de haver um criador, não reconheceu como verdadeira a subsistência da alma humana, a vida na eternidade e as leis divinas.
Davi chamou de ignorante o homem que pensa como Marx, ao escrever: “Os tolos pensam assim: Deus não existe” – Salmo 14, versículo 1º.
Daí concluirmos tratar-se de uma crença fervorosa, porquanto, oferece um programa para que o homem compreenda o seu devido lugar neste mundo e, por conseguinte, entenda-se a si mesmo. Somente a doutrina comunista será capaz, segundo Karl Marx, de confrontar a dura realidade da vida.
O sistema social, político e econômico, desenvolvido teoricamente por Karl Marx e proposto pelo partido comunista como etapa posterior ao socialismo, é, de fato, uma religião. A filiação ao partido exige lealdade absoluta de seus adeptos, demandando-lhes sujeição irrestrita. Tal abnegação impetuosa, somente os cristãos podem devotar a Deus. Vejamos o que nos diz a Bíblia, no Evangelho de Mateus, capítulo 6, versículo 33: “Portanto, ponham em primeiro lugar nas suas vidas o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas as outras coisas”. O comunismo tenta impelir uma fé capaz de levar as pessoas a viverem com aplicada dedicação íntima, em nome da coletividade. Suas propostas despertam a confiança em conseguir o que se deseja no estabelecimento do bem final para a humanidade. Esse bem tão propalado, essa única e perfeita classe de pessoas, substituem a primazia de Deus no coração do homem. As teses defendidas por Karl Marx e Lenine tomam o lugar da Palavra de Deus como fonte de inspiração e autoridade. Para o comunista, qualquer pessoa que venha a discordar de Marx e Lenine é considerada herética e deve ser extirpada da sociedade a qualquer preço. O mesmo Evangelho de Mateus, no capítulo 4, versículo 10, está escrito: “...Adore o Senhor, o seu Deus, e sirva somente a ele.”
O comunismo ensina que a posse individual de uma propriedade privada é a raiz de todo o mal. A fonte do pecado somente poderá ser removida quando essa propriedade for suprimida pela propriedade estatal, fazendo uso de todos os recursos naturais e meios de produção, ambos voltados para o compartilhamento igualitário de uma sociedade perfeita e desejável. Com recursos e esforços próprios, o homem será capaz de eliminar o pecado que o aflige. O comunismo enxerga toda a origem do mau fora do homem, isto é, no sistema econômico. Porém, a fonte de salvação parte de dentro do homem, ou seja, no comunismo. Ao contrário, Jesus afirmou que “não é o que entra pela boca que faz alguém ficar impuro; mas, o que sai da boca é que pode torná-lo impuro” – Mateus, capítulo 15, versoículo 11. A fonte de salvação está fora do homem, não dentro dele, mas em Deus.
Karl Marx, ao explanar a maneira como os homens deveriam viver e trabalharem em conjunto, exemplificou apenas uma solução simples, mas não final para todas as adversidades da vida. Aos comunistas, fazemos uso das mesmas palavras proferidas por Jesus, em Mateus, capítulo 4, versículo 4, que diz: “As Escrituras Sagradas afirmam que o ser humano não vive só de pão, mas vive de tudo o que Deus diz”. Em João capítulo 15, versículo 5, Jesus afirmou: “Sem mim vocês não podem fazer nada”.
Desde a implantação do regime comunista na Rússia, a elite governamental tentou de tudo para extinguir a religião do meio do povo.Toda a força do marketing do governo sempre esteve voltada para atacar as diversas igrejas e religiões. Alguns templos foram requisitados pelo governo e transformados em museus para ações anti-religiosas. A Constituição russa, da década de 30, garantia a liberdade de culto e, ao mesmo tempo, a propaganda anti-religiosa. Isto significava que não haveria espaço para a propaganda religiosa.
Os comunistas sempre trabalharam com diligência, a fim de remover do seio da sociedade todas as referências voltadas para Deus. Nunca toleraram a consciência que se inclinasse para a defesa da existência de Deus. São eles os senhores absolutos que norteiam o destino humano. Afirmam que a fé religiosa é produto do conhecimento imperfeito do homem, a respeito do mundo, da própria humanidade e da vida em grupo, como um todo. Dizem também que, à medida que a ciência prospera e, conseqüentemente, diminui a ignorância entre os povos, o apego exagerado à religião tende a desaparecer.
Segundo os comunistas, o escopo da religiosidade é tão somente o de preservar como bem aventurados, os oprimidos, os explorados pela burguesia, os desassossegados, prometendo-lhes a felicidade num mundo além, ao invés de exigir justiça e ventura aqui na terra.
A religião, ainda de acordo com os ensinamentos do comunismo, assevera, com simplicidade, que os homens abastados financeiramente são mordomos de Deus e dele receberam suas bênçãos materiais. Por isso não precisam preocupar-se com o estado de subjugação em que se encontram os seus semelhantes. Lenine, ao expressar seu pensamento a respeito da religião, disse: “A religião é o ópio do povo. A religião é uma espécie de tóxico espiritual em que os escravos do capital afogam sua humanidade e seus desejos por uma existência humana decente”.
Khrushchev, no ano de 1.955, declarou o seguinte: “Estamos fazendo todo o possível para eliminar o enfeitiçador poder do ópio da religião. Acho que não há Deus. Libertei-me há muito de tal conceito. Sou partidário do ponto de vista científico, e a ciência e a fé em forças sobrenaturais são opiniões irreconciliáveis que se excluem necessariamente se permanecemos consistentes até o fim nas opiniões científicas”.
Concluindo, esses homens quiseram tornar firme a idéia de que uma sociedade sem classes – este é o objetivo primordial do comunismo – não tem necessidade e nem espaço algum para a crença religiosa. No instante em que o comunismo alcançar o seu objetivo e estabelecer uma sociedade perfeita, então se dará como certo que os povos esquecerão tudo sobre Deus, razão pela qual as igrejas hão de desaparecer, naturalmente. Dr. Vos, historiador da igreja, afirmou que o marxismo é o maior inimigo da igreja, nestes tempos modernos. O objetivo principal desse sistema ateísta tem sido “desarraigar por completo o cristianismo – seja por investida direta, seja por subversão.” Daí porque o Estado comunista não pode consentir tacitamente nenhum tipo de lealdade que com ele entre em rivalidade. Tudo deve estar contido dentro da esfera que compõe o controle do Estado. Esse controle estatal também é aplicado para as igrejas. Considerando que a engrenagem que move o Estado comunista não comporta outras diferentes instituições, os que exercem a fé em Cristo jamais serão escolhidos para exercerem cargos de relevância no governo de regime comunista. Eles até permitem que os cristãos falem a respeito da existência de Deus, desde que esse Deus esteja estático e aprove totalmente o programa comunista.
O pastor Abraão de Almeida conta-nos que, antes do ano de 1.959, quando ainda não conhecia Cristo, teve experiência pessoal com o marxismo. Diz ele ser o comunismo uma religião totalitária, repleta de “ódio à burguesia, à religião, a Deus, ao “imperialismo”.”
O alemão Albert Einstein, conhecido mundialmente como um dos maiores cientistas da ciência física, certa ocasião pôde observar que o homem haveria de provar que o eletro-magnetismo, a radiação atômica e o amor de Deus são todos parte de uma única realidade indivisível.
O cristianismo estabelece relações entre o homem e Deus. Já o comunismo, ao contrário, separa o homem de qualquer deus, de tudo que transcenda o espaço da razão e entre no campo do espiritual. Os comunistas prestam homenagens à ciência, colocam-na em posição de primazia, e operam baseados somente nela. Somente o homem tem real importância, pois não há necessidade de se buscar Deus.
Jesus Cristo disse: “Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida” – João capítulo 14, versículo 6. Para o ateu comunista a verdade jamais poderá ser revelada por Deus, através de seu Filho, mas, sim, pelo Kremlin, em Moscou. A verdade está entranhada em tudo aquilo que o partido diz. É nisto que os seus correligionários devem acreditar.
O homem, ao afastar-se de Deus, passa a levar uma vida de mera escravidão, uma vida sem sentido, insípida, subordinada a objetivos insignificantes, a projetos pouco sólidos. Quando a paixão exagerada às coisas materiais ocupa o lugar de Deus na vida humana, o domínio dessas coisas, as leis das forças econômicas e sociais ganham o pleno controle da vida de cada ser.
O cristianismo leva as pessoas a manter os padrões de Cristo para a vida social, sendo esta a função primordial da igreja. À proporção em que os cristãos do mundo ouvem e atendem à grande comissão deixada por Cristo: “Ide... ensinai” – Mateus capítulo 28, versículos 19 e 20. Agindo assim, estarão tomando a iniciativa para efetuarem a verdadeira mudança social e o estabelecimento da justiça no mundo inteiro.
Deus chama o homem para servi-lo, não apenas na igreja, entre quatro paredes, mas também no mundo lá fora, na sociedade. Nós, como cristãos, devemos enxergar o nosso dia-a-dia, em todos os setores de nossa vida, como oportunidade que Deus nos concede para servi-lo, não somente a Ele, mas também ao nosso próximo. Fazendo o bem, no mundo em que vivemos, irromper-se-á grande influência na transformação da sociedade. O mundo, mais do que nunca, necessita de médicos, de enfermeiras, de professores, de agricultores, de trabalhadores na indústria e no comércio, na política e nos negócios, para que vejam os frutos do seu trabalho e sirva de oportunidade outorgada por Deus para o servir.
Marx e o comunismo são produtos do crescimento industrial e científico do século XIX e do culto a eles tributado. O tão prometido paraíso socialista, isento de classes, continua sendo, ainda hoje, um sonho impossível. Mão Zedong disse que realizaria mais pela China, durante dez anos, do que o cristianismo já havia feito no espaço de cem anos. Nenhum sistema, quaisquer que sejam seus programas, se pretender a negação da existência e do controle de Deus sobre todas as coisas, há simplesmente de levar o homem e a mulher a um beco sem saída.
No decorrer dos fatos, chega-se a um estágio além do qual não existe outro caminho, a não ser o seguinte: ou se elimina a fé na “religião” comunista ou se elimina a fé em Cristo Jesus.
Negar a Deus, o Todo-Poderoso, negar a fé em Cristo, cuja salvação somente através dele podemos alcançar, é totalmente impossível. Jamais existirá uma sociedade perfeita se os seus elementos – homens e mulheres – não forem pessoas regeneradas pelo Espírito. Arrazoemo-nos tal qual Judas, nos versículos 3 e 4, quando disse: “Meus queridos amigos. Eu estava fazendo todo o possível para escrever a vocês a respeito da salvação que temos em comum. Então senti que era necessário escrever agora para anima-los a combater a favor da fé que, uma vez por todas, Deus deu ao seu povo. Porque alguns homens incrédulos, sem serem notados, entraram no meio da nossa gente. Eles modificaram a mensagem a respeito da graça do nosso Deus e fazem isso a fim de arranjarem uma desculpa para as suas vidas imorais. E também rejeitam Jesus Cristo, o nosso único Mestre e Senhor. Há muito tempo que as Escrituras Sagradas anunciaram essa condenação que eles já receberam.”

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