A FALIBILIDADE DAS INTENÇÕES HUMANAS
Lourildo Costa
“Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucro.” (Tiago 4. 13).
Neste instante, sobressai-nos à memória, um fato ocorrido numa área de produção de uma grande empresa nacional. O gerente da fábrica ligou para o supervisor de turno e quis obter informações acerca do processo operacional:
- Como está o andamento da operação?
- Está tudo ocorrendo conforme os padrões, graças ao Bom Deus!
- Graças a Deus coisa nenhuma! – respondeu o sobressaltado gestor – Tudo o que ocorrer na área deve ser graças a você. Você é quem faz as coisas acontecerem!
Os homens de negócios costumam pensar assim. Dizem que promoverão o andamento de importantes contratos que lhes farão ganhar muito dinheiro. De maneira insensata, agem como se soubessem tudo o que lhes ocorrerá no dia seguinte. Esquecem que nossa vida é como um nevoeiro que passa em sua ligeireza e que se torna visível apenas tão de repente, e repentinamente desaparece, logo depois.
O egocentrismo é a auto-expressão de um ser que só pensa em seus próprios interesses e não sabe dizer: “Se Deus quiser, vamos fazer isto ou aquilo.”
É lógico que Deus respeita o nosso direito personalíssimo. O caráter essencial e exclusivo de uma pessoa é um dom divino, concedido a cada indivíduo, distintamente. Todavia, o “eu” voltado exclusivamente para si mesmo se torna numa fonte evidente de pecado, ao excluir Deus dos projetos humanos.
Somente os homens orgulhosos vivem se gabando, esquecendo-se de que são mortais e falíveis. Só Deus não pode falhar, porque Ele nunca se engana...
Lourildo Costa é presbítero da Catedral das Assembleias de Deus de Volta Redonda e autor do livro: “As Drogas e o Aniquilamento da Sociedade”.
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