O SOL
Lourildo Costa
Janeiro/1981
Grandes promessas foram apalavradas em praxe. Mas, esse astro, que é o centro de um sistema planetário,
Pressagiou e cumpriu.
E isso é probatório: é somente olhar
Para a luz e o calor do sol
Com o seu esmalte de ouro.
Depois de tanta chuva,
Desabrigos e desmoronamentos,
Julgava que não mais brilhasse.
Apesar dos tenebrosos acontecimentos,
Seu círculo de doze raios voltou a brilhar.
E fico a cismar, nessa paisagem contrastante,
Uma esperança de bom futuro.
Assim age o sol
Que tem o mundo inteiro a iluminar.
Derrama luz sobre os ricos,
Mas, também, sobre os pobres cambetas,
Sem afetos e sem feijão.
Assim age o sol que não é filiado à situação
E muito menos aos partidos bipartidos da oposição.
O sol é do povo, mas, também, é do povão.
O sol é o sol!
Astrígero de grande esplendor
Que cumpre na hora certa o seu papel.
O sol é a flor
Doada ao jardim inflatório
Dos angustiados dias brasileiros.
Lourildo Costa
Janeiro/1981
Grandes promessas foram apalavradas em praxe. Mas, esse astro, que é o centro de um sistema planetário,
Pressagiou e cumpriu.
E isso é probatório: é somente olhar
Para a luz e o calor do sol
Com o seu esmalte de ouro.
Depois de tanta chuva,
Desabrigos e desmoronamentos,
Julgava que não mais brilhasse.
Apesar dos tenebrosos acontecimentos,
Seu círculo de doze raios voltou a brilhar.
E fico a cismar, nessa paisagem contrastante,
Uma esperança de bom futuro.
Assim age o sol
Que tem o mundo inteiro a iluminar.
Derrama luz sobre os ricos,
Mas, também, sobre os pobres cambetas,
Sem afetos e sem feijão.
Assim age o sol que não é filiado à situação
E muito menos aos partidos bipartidos da oposição.
O sol é do povo, mas, também, é do povão.
O sol é o sol!
Astrígero de grande esplendor
Que cumpre na hora certa o seu papel.
O sol é a flor
Doada ao jardim inflatório
Dos angustiados dias brasileiros.
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