
O PARAÍBA
Lourildo Costa
O Paraíba e seu destino de morte
O Paraíba e seu serpear cinzento
O Paraíba e seu grito de morte
O Paraíba e seu ar sem alento.
O Paraíba e as notícias dos jornais
O Paraíba e sua prece ao léu
O Paraíba e as portas fechadas
O Paraíba e a lua cega no céu.
O Paraíba e o olhar-vago-vazio
O Paraíba e as reuniões adiadas
O Paraíba e a indolência sem fim
O Paraíba e seu passado-lembrança.
O Paraíba e seu grito inaudível
O Paraíba e sua pobre esperança:
FEEMA,
CODIVAP...
Salvem-me!...
(Homenagem ao Rio Paraíba do Sul que corta minha cidade - 23/05/1983).
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